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Polícia
Sexta - 12 de Julho de 2013 às 17:39

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Avião com 413 kg de cocaína e pasta-base foi interceptado no Pantanal no dia 3. (Foto: Assessoria / PFl)
Avião com 413 kg de cocaína e pasta-base foi interceptado no Pantanal no dia 3. (Foto: Assessoria / PFl)

O avião utilizado por uma quadrilha para transportar mais de 400 kg de droga da Bolívia para o Pantanal mato-grossense continua na pista de pouso, onde foi interceptado por agentes federais há 9 dias, na área de reserva natural de uma pousada em Poconé, a 104 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Federal, não há previsão de quando a aeronave de origem boliviana deverá ser removida da propriedade particular por conta da falta de recursos para a logística.

No dia 3, uma denuncia levou a apreensão de 413 kg de cocaína e pasta base após o avião pousar na área de reserva, localizada a 30 km da sede administrativa do Hotel Sesc Pantanal. Nessa ação, dois suspeitos foram mortos ao confrontar-se com agentes da PF. Durante a troca de tiros, o trem de pouso do avião foi atingido e, segundo a assessoria de imprensa da PF, é o que impossibilitou de que a aeronave fosse encaminhada para Cuiabá após ser apreendida.

Ainda segundo a assessoria, o setor da Superintendência de Combate ao Tráfico analisa outro meio para realizar o transporte e o avião continua na pista. Não há policiais federais realizando a fiscalização na região.

Esquema

Apesar da atuação criminosa ocorrer em uma pista de pouso regular, de propriedade privada, a quadrilha contou com o auxílio de um funcionário do hotel, responsável pela manutenção da reserva, para dar apoio no descarregamento do entorpecente.

Em depoimento à polícia ao ser preso, o funcionário confessou que receberia o valor de R$ 1 mil para ajudar os traficantes no transporte da droga em solo. Ele continua preso. O piloto foi preso pelos agentes dois dias depois da fuga e está na Penitenciária Central do Estado, antigo presídio do Pascoal Ramos, na capital.

Em nota, o Sesc Pantanal disse que lamenta o ocorrido na reserva natural e informou que estará colaborando com as investigações da polícia. Também que abriu uma sindicância interna para apurar o envolvimento do funcionário na ação criminosa.

O delegado Josean Severo disse em entrevista ao G1 que  estima que uma tonelada e meia de droga tem entrado no pantanal, por meio de aviões de pequeno porte, a cada 15 dias. Pelo menos cinco pistas de pouso clandestinas já foram identificadas pela Polícia Federal, na região, somente nos últimos três meses do ano.





Fonte: Do G1 MT

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