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Polícia
Segunda - 15 de Julho de 2013 às 16:53

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Quinze integrantes de quadrilha de furtos a bancos, que utilizava guarda-sol para se esconder das câmeras de vigilância e driblar o sensor de presença das agências bancárias, foram interrogados na semana passada, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Mato Grosso. Dos criminosos, 5 são integrantes de uma mesma família moradora de Cuiabá, que foram presos no dia 14 de junho em ação conjunta do Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros (Garras), da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Polícia Civil do Paraná e o GCCO. Todos os presos foram interrogados e indiciados em inquérito policial em andamento que apura furtos qualificados praticados em agências bancárias no estado de Mato Grosso. Os interrogatórios foram colhidos na sede do Garras, em Campo Grande (MS).

Marcus Vaillant/ Arquivo
Delegado Flávio Stringueta conduz as investigações pela GCCO da Polícia Civil de Mato Grosso

Os criminosos de Cuiabá residem numa chácara na estrada do Distrito de Nossa Senhora da Guia, mas acabaram presos no estado vizinho. São os irmãos Jonas de Oliveira, Josias de Oliveira, Marilene de Oliveira e Joel de Oliveira, que é cadeirante e apontado como o chefe do bando, foram presos pelo Garras em Campo Grande (MS) e a mulher de Joel, Adriana Aparecida Miranda, no estado do Paraná.

De acordo com o delegado Flávio Henrique Stringueta titular da GCCO, a quadrilha está envolvida em diversos arrombamentos de bancos em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rondônia. Em Mato Grosso o bando é investigado em 8 furtos a agências bancárias, sendo 4 consumados. Em Cuiabá, o grupo atacou agências do Banco do Brasil da Avenida da Feb, em Várzea Grande, Prainha e Fernando Correa da Costa.

No interior, o bando furtou R$ 120 mil da agência do município de Nova Olímpia (207 km a Médio-Norte) e de Rosário Oeste (128 km ao Norte) levou R$ 35 mil. “Começamos a observar essa ação em janeiro deste ano. É uma quadrilha com raízes aqui que atua em outros estados”, destacou Stringueta.

De acordo com o delegado, 4 dos presos confessaram o furto na agência da cidade de Poxoréu (251 km ao sul de Cuiabá) e apontaram envolvidos nos furtos as agências de Nova Olímpia, Rosário Oeste e Avenida da Feb, em Várzea Grande. “Os interrogatórios vão ajudar no esclarecimento das demais invasões ocorridas”, afirmou Stringueta. As agências bancárias eram invadidas sempre aos finais de semana e no período noturno. A quadrilha quebrava paredes a marretadas e abria o cofre com maçarico ou outras ferramentas como furadeiras de alta pressão.

Em Mato Grosso do Sul a quadrilha furtou agências de Campo Grande e Alvorada do Sul. Em um dos furtos um integrante deixou uma impressão digital que foi possível chegar a Sérgio Antunes, natural de Maringá, no estado do Paraná, e que já havia sido preso em Cafelândia (PR), por furto em banco praticado como o mesmo “modus operandis”. Na ocasião, a Polícia do Paraná prendeu 13 membros do grupo criminoso.






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