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Deputado Bezerra defende na Câmara criação da Anater
O deputado Carlos Bezerra (PMDB) considera como “muito oportuna” a iniciativa do governo federal de propor a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).
O Projeto de Lei (5.740/13) foi enviado no mês passado à Câmara pela presidente Dilma Rousseff. A proposta tramita em regime de urgência constitucional, e atualmente está na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, onde foi designado relator o deputado Bohn Gass (PT-RS).
“Justificativas não faltam para apoiar esse projeto”, disse Bezerra. Ele acredita que, com a Anater, a agropecuária brasileira poderá dar novos saltos de produção e produtividade se a inovação alcançar mais propriedades e de forma mais organizada.
O deputado lamentou a extinção da Embrater (Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural), nos anos 90. “A extraordinária contribuição da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e de sua rede espalhada pelo País nem sempre tem chegado ao produtor com a rapidez e a intensidade necessárias”, afirmou o deputado.
“A Anater virá para cumprir esse papel. O projeto estabelece a competência da agência para promover a integração do sistema de pesquisa agropecuária e do sistema de assistência técnica e extensão rural, fomentando o aperfeiçoamento e a geração de novas tecnologias e a sua adoção pelos produtores, e ainda de promover programas e ações para a qualificação dos profissionais de assistência técnica e extensão rural”, defendeu.
A exposição de motivos para a criação da anater, assinada pelos ministros do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura e do Planejamento, a tecnologia define o aumento da produção, diminui a demanda por novas áreas para produzir e é fundamental para aumentar a renda, melhorando as condições econômicas das famílias rurais.
Estudos citados pelos ministros apontam que em 20 anos a produção de grãos no País cresceu 173%, enquanto a área cultivada aumentou apenas 36%. Isso se tornou possível com o aporte de tecnologia, mas ela ainda está longe de chegar a todas as propriedades.
Outros dados mostram que 11% dos estabelecimentos familiares e 9% dos médios e grandes não têm produção agropecuária, e mais de 1,3 milhão de estabelecimentos agrícolas não conseguem receita com essa atividade.
Bezerra observa que, o impacto da assistência técnica e da extensão rural já foi demonstrado pelo censo agropecuário de 2006. Verificou-se que o valor bruto da produção das grandes e médias propriedades que contavam com assistência era mais de quatro vezes superior ao das que não a recebiam. Na agricultura familiar, o valor era três vezes e meia maior para os que tinham assistência.
O Projeto de Lei (5.740/13) foi enviado no mês passado à Câmara pela presidente Dilma Rousseff. A proposta tramita em regime de urgência constitucional, e atualmente está na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, onde foi designado relator o deputado Bohn Gass (PT-RS).
“Justificativas não faltam para apoiar esse projeto”, disse Bezerra. Ele acredita que, com a Anater, a agropecuária brasileira poderá dar novos saltos de produção e produtividade se a inovação alcançar mais propriedades e de forma mais organizada.
O deputado lamentou a extinção da Embrater (Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural), nos anos 90. “A extraordinária contribuição da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e de sua rede espalhada pelo País nem sempre tem chegado ao produtor com a rapidez e a intensidade necessárias”, afirmou o deputado.
“A Anater virá para cumprir esse papel. O projeto estabelece a competência da agência para promover a integração do sistema de pesquisa agropecuária e do sistema de assistência técnica e extensão rural, fomentando o aperfeiçoamento e a geração de novas tecnologias e a sua adoção pelos produtores, e ainda de promover programas e ações para a qualificação dos profissionais de assistência técnica e extensão rural”, defendeu.
A exposição de motivos para a criação da anater, assinada pelos ministros do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura e do Planejamento, a tecnologia define o aumento da produção, diminui a demanda por novas áreas para produzir e é fundamental para aumentar a renda, melhorando as condições econômicas das famílias rurais.
Estudos citados pelos ministros apontam que em 20 anos a produção de grãos no País cresceu 173%, enquanto a área cultivada aumentou apenas 36%. Isso se tornou possível com o aporte de tecnologia, mas ela ainda está longe de chegar a todas as propriedades.
Outros dados mostram que 11% dos estabelecimentos familiares e 9% dos médios e grandes não têm produção agropecuária, e mais de 1,3 milhão de estabelecimentos agrícolas não conseguem receita com essa atividade.
Bezerra observa que, o impacto da assistência técnica e da extensão rural já foi demonstrado pelo censo agropecuário de 2006. Verificou-se que o valor bruto da produção das grandes e médias propriedades que contavam com assistência era mais de quatro vezes superior ao das que não a recebiam. Na agricultura familiar, o valor era três vezes e meia maior para os que tinham assistência.
Fonte:
Assessoria
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/13087/visualizar/
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