Irmão do cantor, MC Pet distribuiu autógrafos e cantou com fãs. Manifestantes pediram apoio a Haddad e ao secretário da segurança.
Marcha do Funk protesta contra morte de Daleste
Irmão de MC Daleste, MC Pet participou do protesto, distribuiu autógrafos, deu entrevistas e cantou. "É uma honra para nós ver que todas essas pessoas gostavam do meu irmão. Ele era um cara muito amado. Ele não merecia, foi injustiçado. Esperamos que a manifestação provoque muita paz, para que as pessoas possam andar na rua sem tomar tiro", afirmou.
Os manifestantes saíram do Anhangabaú, passaram em frente à Prefeitura de São Paulo e em seguida caminharam até o prédio da Secretaria da Segurança Pública, onde sentaram-se no chão e fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Daleste.
MC Pet fala sobre a morte do irmão, MC Daleste
(Foto: Roney Domingos/ G1)
Eles reivindicaram ao prefeito Fernando Haddad (PT) que os receba para apresentarem o projeto Território Funk, voltado a garantir segurança durante a realização de bailes na periferia.
Pediram reconhecimento como expressão cultural e disseram que pretendem levar a mesma reivindicação a outros governantes, entre os quais, a presidente Dilma Rousseff.
Ao secretário estadual da Segurança Pública, Fernando Grella, os manifestantes reivindicaram o rápido esclarecimento da morte de MC Daleste e de outros cinco MCs mortos nos últimos três anos.
"Tivemos cinco mortes em três anos e não temos sequer um preso", afirmou o presidente da Liga do Funk, Marcelo Galático.
Além de MC Pet, também participaram do evento MC Amaral, MC Gui, Léo da Baixada e Bio G3. "O funk alegra as quebradas, coisa que o poder público não consegue fazer", discursou um dos organizadores, Claudinho. "A periferia quer justiça, quer igualdade. O funk tem de ser descriminalizado", complementou.
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