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Nacional
Quarta - 17 de Julho de 2013 às 14:25

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Um vídeo gravado por um colega de classe mostra um aluno sendo humilhado pela professora de artes em escola municipal da Zona Leste de São Paulo. A docente chama aos gritos o estudante de burro e nojento, além de manda-lo ficar de cabeça baixa. A filmagem foi feita há um mês, mas a mãe do estudante humilhado, Maria Bento, só teve acesso ao vídeo nos últimos dias. Uma amiga de Maria viu o vídeo e identificou o garoto.

— Fiquei com raiva. Você gritar com seu filho é uma coisa, agora você ver uma pessoa fazendo isso, gritando, fazendo ele passar vergonha na frente das outras crianças da raiva.

O estudante do quinto ano já dava sinais de que algo estava acontecendo na escola.

— Ele fazia de tudo pra perder a hora e não ir para escola.

O estudante conta que a professora tem o costume de gritar muito em sala de aula. Depois de ver o vídeo e conversar com o filho, Maria procurou a escola.

— Quem atendeu o telefone falou “faz o que você achar melhor”. Eu já estava com raiva, e publiquei o vídeo na rede.

Com a filmagem na internet e dezenas de comentários contra a atitude da professora, a escola chamou a mãe do aluno para uma reunião. Ela foi orientada a retirar as imagens das redes sociais e recebeu um telefonema da própria professora.

— Ela falou que nem ela mesma se reconhecia, que estava passando por um problema pessoal. Perguntei então porque ela não pediu um afastamento, e ela me disse que fez aquilo como uma forma de repreender ele. A psicopedagoga Maria Irene Maluf afirma que a agressão verbal envolvendo aluno e professora quebra uma relação de respeito que deveria prevalecer entre os dois.

— Cabe ao professor, até muito mais do que aos pais, ser um modelo tanto na transmissão do conhecimento quando em relação ao comportamento, do controle emocional, da pertinência as questões sociais, ao respeito, aos valores.

Depois dessa situação o aluno precisa ser preparado para retornar as aulas. O mais importante é não permitir que a situação se repita.

— O professor tem que entender que ele esta agindo sobre a mente e cérebro da criança, comportamento, aprendizado. Ele tem que ser um modelo, precisa ter o controle da situação.

Em nota a diretoria de educação de Guaianazes, região da escola afirmou estar em “processo de apuração, junto a diretoria da escola, para total esclarecimento dos fatos”.

A mãe do estudante foi chamada para uma nova reunião na escola.

— Eu quero que ela saia da escola. Se ela esta com problemas não deve continuar trabalhando com crianças.





Fonte: Do R7

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