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Política
Sexta - 27 de Dezembro de 2013 às 07:55

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 O senador Blairo Maggi (PR) dificilmente será convencido pela alta cúpula do PT a assumir um ministério em Brasília ou mesmo a liderar novamente a disputa ao governo de Mato Grosso em 2014. De férias em Camboriú (SC), Maggi confirma sua decisão. “No momento não estou pensando em assumir ministério e já reiterei por mais de uma vez que não sou candidato ao governo. Em relação ao ministério, essa possibilidade não está nos meus planos, não estou pensando nisso”, assinalou Maggi. A presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e representantes do PR estadual e nacional, se reúnem com o senador, em janeiro, com a missão de convencê-lo a aceitar posto no staff do governo Federal ou a encabeçar chapa majoritária no Estado.
 
Nos últimos dias, Maggi teria confessado a líderes políticos do Estado a posição de “não voltar atrás”, sobre não disponibilizar seu nome para o embate eleitoral. E a mesma postura valeria em relação à função ministerial. Fonte do PR ressalta a existência de certo distanciamento do senador com o governo federal, que não estaria correspondendo às expectativas do parlamentar. A principal insatisfação se refere ao não cumprimento de acordos entre matérias do Congresso que precisam do aval do Governo. Esse ponto também teria gerado desmotivação no parlamentar para fazer parte da equipe de Dilma.
 
A posição do senador gera temor no PT nacional, que deposita na figura de Maggi a esperança de ter alinhamento político em Mato Grosso, além de impulsionar o palanque de reeleição da presidente. O PT trabalha com duas frentes para disputar o comando do Palácio Paiaguás, através da cobiçada filiação do juiz federal Julier Sebastião da Silva e ainda por meio do ex-vereador Lúdio Cabral. Ocorre que membros da nacional do PT temem que tais nomes possam não agregar força suficiente para o embate eleitoral com o senador Pedro Taques (PDT).
 
O PDT está na base aliada de Dilma e referenda a candidatura do senador em Mato Grosso. O problema é que Taques por várias vezes defendeu a saída do partido da base de sustentação da presidência da República. Assim, o quadro político do Estado faz parte da lista de prioridades do PT, quando o assunto é o pleito geral.
 
Maggi tem colaborado em Mato Grosso para análise de nomes que poderão, na corrida ao governo, agregar apoio das siglas da base do Governo e de setores importantes, como o do agronegócio. O PR, presidido pelo deputado federal Wellington Fagundes, trabalha o nome do parlamentar para a disputa ao Senado. A legenda também avalia o nome do ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o “Maurição”, para disputar o Governo.
 
Em janeiro, está prevista reunião ampliada dos republicanos para delinear os planos para o embate eleitoral. Secretário-geral, deputado Emanuel Pinheiro, espera definição do projeto político, para dar andamento às articulações para formação de alianças.
 
 




Fonte: A Gazeta

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