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Política
Segunda - 22 de Julho de 2013 às 10:49

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O coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Antonio Cavalcante Filho, o Ceará, vai protocolar junto ao Ministério Público uma representação contra o edital do concurso público da Assembleia Legislativa. Conforme ele, há várias inconsistências no edital.

De acordo com o MCCE, o edital do concurso, publicado no dia 15 de julho no Diário Oficial, previa somente 3 dias para pedir a isenção de pagamento de taxa no concurso e 6 dias para completar a inscrição, inclusive um sábado e um domingo (20 a 26 de julho). Mesmo que as pessoas quisessem fazer a inscrição presencial, o edital nega esse direito ao cidadão.

De acordo com documentos que o MCCE teve acesso e que serão apresentados ao MPE na tentativa de suspender o concurso, a empresa IDP, de Brasília responsável pela elaboração das provas, nunca preparou e realizou um concurso público.

"Esse edital como está é um ato de improbidade. Até leis do Mato Grosso do Sul constam no edital do concurso. Essa banca não pode fazer as provas, nosso povo não merece esse tipo de tratamento da Assembleia Legislativa.", diz Ceará.

A representação com a impugnação do edital será protocolada às 14 horas desta segunda feira (22) no gabinete do Procurador-Geral de Justiça, Paulo Prado. O MCCE pede que seja instaurada investigação sobre o processo de contratação do IDP e a imediata substituição da banca do concurso. Pede ainda esclarecimentos sobre a relação desta banca com os cursinhos preparatórios de Cuiabá, o aumento do prazo para a inscrição, inclusive com a possibilidade de ser presencial, e principalmente a dilação de prazo para a isenção de taxa.
 





Fonte: A Gazeta

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