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Cidades
Terça - 23 de Julho de 2013 às 16:48

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A Associação Médica de Nova Mutum (AMENM) aderiu a decisão do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) em paralisar as atividades profissionais, hoje. Em Nova Mutum, faixas com dizeres como "O Brasil não precisa mais de médicos e sim de infraestrutura", evidenciaram os motivos da paralisação. "Aderimos a essa orientação da Federação Nacional dos Médicos que congrega todos os sindicatos médicos do país. É um movimento legal onde todas as prefeituras foram são notificadas. Salientamos que serviços de urgência e emergência estão sendo mantidos, garantindo a não penalização dos pacientes nestas circunstâncias", afirma o presidente da AMENM, Rogerio Toniolo.

Médicos estiveram reunidos em apoio a manifestação no Centro de Atendimento de Especialidades e no Hospital Municipal. "A Secretaria municipal de Saúde é solidária ao manifesto, pois o município é obrigado a oferecer apenas a saúde preventiva. No entanto, hoje somos obrigados a atuar também com média e alta complexidade e o governo do Estado e federal não fazem o suporte necessário para tal", afirma o secretário da pasta, João Batista.

Conforme informou Só Notícias já informou, a paralisação da categoria continua nos dias 30 e 31 e faz parte do calendário nacional que lançou o Movimento Médicos pela Saúde, em busca de mais investimentos dos governo e garantia de condições para cuidar adequadamente da população.

Em Nova Mutum, estão sendo mantidos a assistência medica no Pronto Atendimento e no Pronto Socorro do Hospital Municipal. Médicos do PSFs estão trabalhando no Pronto Atendimento. Clínicas privadas receberam a orientação de paralisação, a adesão não foi completa. "A medicina está sendo atacada. Desde o anúncio da presidente, alegando que o problema da área da saúde é a falta de médicos e que a solução seria a importação de seis mil médicos vindos de Cuba, a medicina, os profissionais e a saúde pública foram penalizados. Principalmente pela facilitação desta ação de importação. Isso, além claro de outras questões como a revalidação de diplomas entre outros", afirma Toniolo.

(foto: Só Notícias)

 






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