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Economia
Quinta - 25 de Julho de 2013 às 07:24

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Desde o primeiro bimestre deste ano Mato Grosso vem registrando desempenho inferior na geração de novas vagas de empregos formais, seja na comparação anual, com iguais períodos de 2012, como também nos últimos anos. Fevereiro, março, abril, maio e junho tiveram performances aquém do observado, pelo menos nos últimos dois anos, e com uma trajetória assim o primeiro semestre só poderia seguir a tendência de perda de ritmo na empregabilidade. O acumulado de janeiro a junho deste ano fechou com o menor saldo de novas vagas, desde 2011, ao somar 25.095 novos postos com carteira assinada, resultado entre as admissões e as demissões no período.

Conforme dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a redução anual na oferta de empregos é de 32%, já que no primeiro semestre de 2012 o saldo de novas vagas foi de 36.851 e em 2011, 36.454. Em maio deste ano, o saldo mensal já havia encolhido quase 57% na comparação com igual mês do ano passado.

A perda de ritmo da empregabilidade pode ser observada na análise do fluxo de contrações e desligamentos em comparação com igual momento do ano passado. As contratações deste semestre somaram 249.324 mil, bem próximas das 242.002 realizadas no primeiro semestre de 2012. Em relação às demissões, foram eliminadas 224.229 vagas neste semestre ante 205.151 em igual momento do ano passado. No entanto, no saldo do semestre a diferença é de mais de 11,75 mil a menos, o que fez o resultado do acumulado passar de 36.851 novas vagas para atuais 25.095.

Dos cinco setores da atividade econômica que são os maiores empregadores do Estado, quatro tiveram níveis inferiores aos do ano passado, indústria, construção civil – mesmo com as obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo - serviços e agropecuária, com desaceleração anual de -57,35%, -30,15%, -1,52% e -45,72%, respectivamente. Apenas o comércio ampliou o saldo de novos postos de trabalho, com expansão de 30,60%.

MENSAL - O mês de junho, por exemplo, teve o menor saldo – mesmo sendo positivo – dos últimos três anos para o mês. Somava 9.832 em 2011, passou a 7.782 em 2012 e chegou a 6.943 no mês passado, queda anual de 10,78%.

Conforme as estatísticas do Caged, em junho do ano passado a indústria gerou 1.793 novas vagas, no mês passado baixou para 657 (-63,4%), a agropecuária de 3.290 para 2.542 (-22,73%), a construção civil passou de 1.674 para 1.838 (+9,79%), o comércio de 602 para 552 (-8,30%) e serviços de 304 para 1.213 (+300%).

MUNICÍPIOS – Como serviços é o segmento que mais evoluiu na comparação anual de junho, Cuiabá só poderia liderar a geração de novas vagas, com saldo de 788, seguido de Sorriso, 617, Tangará da Serra, 349, Primavera do Leste, 341 e Alta Floresta, 120.

 






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