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Elielson Vieira foi flagrado quando recebeu envelope com 239 comprimidos da droga
Depois de 7 meses preso, cabeleireiro ganha a liberdade
Depois de 7 meses e sete dias preso, o cabeleireiro Elielson Gonçalves Vieira, de 41 anos, foi colocado em liberdade nesta quarta-feira (24), por volta das 15 horas, em Cuiabá.
Ele, Renato Braz de Araújo, de 24 anos, e Juracy Campos Júnior, de 25, foram presos pela Polícia Federal, em 7 de dezembro do ano passado, após receberem um envelope do Sedex com 239 comprimidos de ecstasy.
O cabeleireiro estava detido no Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé), e os outros dois, continuam na Penitenciária Central do Estado, no bairro Pascoal Ramos, na Capital.
O advogado Marcos Avalone entrou com um pedido de habeas corpus em favor do cabeleireiro. Os desembargadores Rondon Bassil e Rui Ramos aceitaram o argumento da defesa, de que seu cliente não tinha mais motivos para continuar detido.
"Ele é um profissional renomado, que ganha R$ 25 mil por mês, e não fazia mais sentido continuar sem exercer a profissão. Principalmente porque, solto, ele não oferece nenhum perigo à sociedade e para a continuidade do processo", afirmou Avalone.
Segundo ele, o cabeleireiro voltará a atender no salão Belviso, no bairro Duque de Caxias, na Capital.
O desembargador Luiz Ferreira da Silva, relator da ação, votou contra a soltura de Elielson.
Flagrante da PF
O auto de prisão foi assinado pelo agente da Polícia Federal Paulo Savério Brandão de Sá. No documento, ele afirmou que, por volta das 11 horas do dia 7, a PF recebeu informação, do Centro de Redistribuição dos Correios de Várzea Grande, de que havia uma encomenda com as características da droga sintética.
O envelope estava endereçado para a Avenida Hélio Ribeiro. A partir daí, agentes da PF entraram em contato com o carteiro responsável pela entrega e o acompanharam. Por volta das 13 horas, a entrega foi feita, mas o cabeleireiro não estava no local.
Em seguida, os agentes montaram campana próxima à guarita do edifício. Por volta das 17 horas, Renato e Juracy chegaram ao local e perguntaram sobre a encomenda. O porteiro disse que a entregaria somente ao destinatário.
Os dois disseram, então, que o próprio cabeleireiro pegaria o envelope, à noite. Eles estavam em um veículo Sonata, de cor prata.
Por volta das 20 horas, o cabeleireiro e Renato chegaram no mesmo veículo, de propriedade do primeiro. Juracy estava do lado de fora do prédio, mas entrou no carro antes de entrarem na garagem.
Na sequência, os agentes da Polícia Federal se posicionaram no saguão do edifício. O cabeleireiro desceu até a portaria, sozinho, assinou um recibo dos Correios e retirou a encomenda.
Ao ser abordado pela PF, o cabeleireiro foi questionado sobre o conteúdo da encomenda, que, em seguida, foi aberta, confirmando-se tratar de substância parecida com ecstasy.
Os agentes, então, subiram até o apartamento com o cabeleireiro e abordaram os outros dois.
Em seguida, todos foram levados à sede da Polícia Federal. Segundo o agente Paulo de Sá, não foi necessária a utilização de algemas.
Festa rave em Chapada
O carregamento de ecstasy seria vendido numa festa rave, em Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte da Capital), segundo a Polícia Federal.
Ele, Renato Braz de Araújo, de 24 anos, e Juracy Campos Júnior, de 25, foram presos pela Polícia Federal, em 7 de dezembro do ano passado, após receberem um envelope do Sedex com 239 comprimidos de ecstasy.
O cabeleireiro estava detido no Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé), e os outros dois, continuam na Penitenciária Central do Estado, no bairro Pascoal Ramos, na Capital.
O advogado Marcos Avalone entrou com um pedido de habeas corpus em favor do cabeleireiro. Os desembargadores Rondon Bassil e Rui Ramos aceitaram o argumento da defesa, de que seu cliente não tinha mais motivos para continuar detido.
"Ele é um profissional renomado, que ganha R$ 25 mil por mês, e não fazia mais sentido continuar sem exercer a profissão. Principalmente porque, solto, ele não oferece nenhum perigo à sociedade e para a continuidade do processo", afirmou Avalone.
Segundo ele, o cabeleireiro voltará a atender no salão Belviso, no bairro Duque de Caxias, na Capital.
O desembargador Luiz Ferreira da Silva, relator da ação, votou contra a soltura de Elielson.
Flagrante da PF
O auto de prisão foi assinado pelo agente da Polícia Federal Paulo Savério Brandão de Sá. No documento, ele afirmou que, por volta das 11 horas do dia 7, a PF recebeu informação, do Centro de Redistribuição dos Correios de Várzea Grande, de que havia uma encomenda com as características da droga sintética.
O advogado Marcos Avalone e Elielson, no momento da saída do presídio |
Em seguida, os agentes montaram campana próxima à guarita do edifício. Por volta das 17 horas, Renato e Juracy chegaram ao local e perguntaram sobre a encomenda. O porteiro disse que a entregaria somente ao destinatário.
Os dois disseram, então, que o próprio cabeleireiro pegaria o envelope, à noite. Eles estavam em um veículo Sonata, de cor prata.
Por volta das 20 horas, o cabeleireiro e Renato chegaram no mesmo veículo, de propriedade do primeiro. Juracy estava do lado de fora do prédio, mas entrou no carro antes de entrarem na garagem.
Na sequência, os agentes da Polícia Federal se posicionaram no saguão do edifício. O cabeleireiro desceu até a portaria, sozinho, assinou um recibo dos Correios e retirou a encomenda.
Ao ser abordado pela PF, o cabeleireiro foi questionado sobre o conteúdo da encomenda, que, em seguida, foi aberta, confirmando-se tratar de substância parecida com ecstasy.
Os agentes, então, subiram até o apartamento com o cabeleireiro e abordaram os outros dois.
Em seguida, todos foram levados à sede da Polícia Federal. Segundo o agente Paulo de Sá, não foi necessária a utilização de algemas.
Festa rave em Chapada
O carregamento de ecstasy seria vendido numa festa rave, em Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte da Capital), segundo a Polícia Federal.
Fonte:
Midia News
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/12461/visualizar/
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