Chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf admite acionar Justiça; órgãos são alvos de reclamações
Estado investiga prestação de serviços de OSS em hospitais
O Governo do Estado vai analisar a prestação de serviço realizada pelas Organizações Sociais de Saúde (OSS), que atuam nos hospitais regionais de Mato Grosso.
Caso haja alguma irregularidade entre o valor pago e o serviço efetivamente prestado, medidas judiciais serão tomadas, de acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf.
“Vamos acionar a Justiça para reaver valores, se eles foram pagos por serviços não realizados”, afirmou Nadaf.
Segundo o secretário, se for identificada irregularidade e se houver a participação de servidores, eles também serão acionados jurídica e administrativamente.
“Todas as medidas serão tomadas para que o Estado não seja lesado”, disse o secretário, em entrevista ao programa "Chamada Geral", da Rádio Mega FM.
“Privatização" da Saúde
Desde que o Estado implantou o sistema de administração das unidades hospitalares, por meio das Organizações Sociais de Saúde, várias denúncias têm sido feitas, principalmente, sobre a qualidade do serviço prestado e os valores efetivamente pagos pelo Estado.
Recentemente, o deputado estadual José Riva (PSD) criticou a gestão das OSS nos hospitais. Ele afirmou que o modelo "fracassou no Estado" e que o Governo deveria rever o formato.
O responsável por implantar o sistema é o ex-deputado federal Pedro Henry (PP), na época em que respondia pela pasta da Saúde no Governo Silval, em 2011.
Atualmente, o Hospital Regional de Várzea Grande e a Central de Abastecimento (Ceadis) do Estado são geridas pelo Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas).
A Sociedade Beneficente São Camilo é responsável pelo Hospital Regional de Rondonópolis; a Associação Congregação de Santa Catarina faz a gestão do Hospital Metropolitano de Cáceres; e o Instituto Social Fibra é responsável pelos hospitais regionais de Colíder e de Alta Floresta.
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