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Corpo de Cleverson Silva, 34, foi encontrado em decomposição, na zona rural de VG
Assassinato de empresário ainda é mistério para a Polícia
A Polícia Civil trabalha com as hipóteses de acerto de contas e crime passional (motivado por paixão) para o assassinato do empresário Cleverson João da Silva, 34 anos.
Ele desapareceu na noite da última sexta feira (20) e o corpo foi localizado em estado de putrefação na tarde de segunda-feira (23), na localidade da Passagem da Conceição, em Várzea Grande.
Horas após ser sequestrado por cinco homens que teriam se passado por policiais, o veículo dele, uma picape Saveiro, foi furtada da empresa, no Coxipó.
Segundo policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a hipótese de crime passional foi ventilada porque eles descobriram que o empresário tinha um caso extraconjugal.
A questão de acerto de contas é porque o empresário atuaria no ramo de empréstimo de dinheiro (agiotagem).
A delegada Anaíde Barros, responsável pelas investigações, informou que deverá ouvir os familiares do empresário somente na próxima segunda-feira (30).
“Tivemos uma conversa informal, mas sem aprofundamento nos detalhes. No depoimento formal, sim, vamos tirar muitas dúvidas, preferencialmente todas”, explicou.
Cleverson foi morto com pancadas na cabeça e existe a suspeita que ele tenha sido torturado.
A decomposição do corpo, no entanto, não permite confirmar esse indício.
Ele estava desaparecido desde sexta-feira à noite quando a empresa, que vende motores para barco, da qual é sócio, foi invadida por cinco homens se passando por policiais.
Segundo o mecânico Marcelo de Souza Chaves, na sexta-feira ,ele trabalhava na empresa quando o mecânico Lidiano abriu o portão para sair, às 20h30, e chegaram dois homens armados com pistolas. Outros três teria ficado fora da empresa.
Eles se passaram por policiais, usando boné, distintivo, mas sem identificação pessoal.
Os funcionários foram enfileirados até os homens localizarem Cleverson, que foi levado a cerca de 50 metros, num canto.
Eles teriam conversado com a vítima por cerca de 30 minutos. O mais baixo dos suspeitos tentou mexer na Saveiro do empresário, segundo depoimento de funcionários.
Sequestro
Antes do sequestro, um deles perguntou se podia chamar a viatura, um Pálio branco, semelhante a uma viatura descaracterizada da Polícia.
Então, saíram os cinco levando o empresário.
A Saveiro do empresário sumiu do local, por volta das 4 horas da madrugada.
Até então, a família acreditava que se tratava de sequestro, mas o caso teve um triste fim três dias depois.
Fonte:
Mídia News
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