Pedreiro Amarildo de Souza desapareceu no dia 14 de julho. Caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios.
GPS da PM não operava quando Amarildo sumiu
No início da noite de quinta-feira (1º), dois filhos de Amarildo de Souza prestaram depoimento na Divisão de Homicídios, que assumiu a investigação. Mais cedo, eles se reuniram com o Procurador Geral de Justiça, o promotor do caso e o delegado da Divisão de Homicídios.
“Nós estamos alinhados com o Ministério Público para procurar a maneira mais rápida para que nós possamos dar uma resposta satisfatória à família, a comunidade e toda a sociedade”, afirmou o delegado Rivaldo Barbosa.
“Na reunião desenvolvemos uma relação de confiança com a família, para obter maior numero de informações possíveis, e em termos de proteção da família na comunidade”, disse o promotor Homero Freitas.
O procurador-geral de Justiça afirmou que dois celulares encontrados na Rocinha, antes do desaparecimento de Amarildo, podem ajudar no trabalho da polícia. Um caiu do bolso de um traficante e o outro estava com um casal, que fugiu de uma abordagem policial.
“A partir dos quais algumas comunicações se fizeram e isso tem notória ligação com o desaparecimento”, contou Marfan Vieira, procurador-geral de Justiça.
As investigações já mostraram que as câmeras que monitoram a movimentação na entrada e na saída da sede da UPP da Rocinha quebraram no dia em que o ajudante de pedreiro foi levado até lá. Policiais fizeram uma outra revelação: os aparelhos de GPS dos carros da UPP também estavam inoperantes no dia do desaparecimento de Amarildo.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, esteve na delegacia e falou sobre os problemas nas câmeras e no GPS.
“Tenham certeza que está indo para dentro da investigação efetivamente pra ver a motivação, se foi sem dúvida uma falha técnica, se há um laudo que diga que estes defeitos aconteceram não em decorrência do evento e sim por uma outra motivação. Existem várias hipóteses, não são poucas possibilidades, estes caminhos todos eles serão refeitos e exauridos, até que se cheguem nas hipóteses mais evidentes, não é?”, afirmou a José Mariano Beltrame, secretário estadual de segurança.
Comentários