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Cidades
Sábado - 03 de Agosto de 2013 às 07:12

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O desenvolvimento econômico regional, entraves e soluções para o desenvolvimento da indústria pautaram o seminário Mato Grosso do Futuro, realizado nesta sexta-feira (02.08), em Cuiabá. O evento foi uma parceria entre Senado Federal, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDConst) e Instituto Hélio Beltrão.

Para o senador Pedro Taques (PDT), a indústria tem papel central no desenvolvimento econômico de uma região. Lembrou, entretanto, que o crescimento industrial é consequência de investimento planejado em educação, infra-estrutura logística e modernização da política fiscal.

"O político que disser que vai resolver tudo está mentindo. O cobertor é curto: cobre a cabeça e descobre o pé, ou cobre os pés e descobre a cabeça. É preciso eleger prioridades e a prioridade deve ser gente", afirmou ao explicar a necessidade de investimento em áreas como qualificação e pesquisa.

“Exportar commodities não é vergonha. Estados Unidos, Canadá, Austrália e outros países desenvolvidos têm grande parte de sua prosperidade no agronegócio. Nós, de Mato Grosso, devemos ter orgulho do nosso setor produtivo. Mas, temos que aproveitar nossa matéria-prima e ir além, agregando valor a ela. Agora, ninguém pode fazer isso sozinho. Governo e sociedade devem trabalhar juntos. O Estado não pode ser um atrapalhador, deve ser sim um fazedor".

Pedro Taques reforçou que a criação de novos empreendimentos e o interesse empresarial em investir na agregação de valor na região é proporcionada por um conjunto de fatores: proximidade dos recursos naturais; logística de produção e transporte; e disponibilidade capital humano, com mão de obra qualificada.

Partilhando do mesmo entendimento, o diretor de políticas e estratégia da CNI, José Fernandes Coelho, destacou que o desenvolvimento industrial se dá por um conjunto de fatores de produção, produtividade e inovação. Após apresentar aos participantes do Seminário o mapa estratégico da indústria apontando os caminhos que o setor deve percorrer na próxima década, Fernandes encerrou reforçando a necessidade de focar em educação. "A primeira fase de desenvolvimento de Mato Grosso foi marcada pela quantidade, agora o estado vive a fase da produtividade. E produtividade, sabemos, se faz com conhecimento".

Também palestraram no Mato Grosso do Futuro o senador Armando Monteiro (PTB/PE), o presidente da ABDCont, Dr.Marcos Marrafon, o presidente do Instituto Hélio Bletrão, João Geraldo Piquet Carneiro, e o jornalista Onofre Ribeiro.

 






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