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Política
Terça - 06 de Agosto de 2013 às 21:14

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“A aquisição da refinaria de Pasadena foi um negócio igual aos outros na sua época”, disse o ex-diretor-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, nesta terça-feira (06.08), à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado.

Gabrielli explicou que a aquisição da refinaria ocorreu num momento em que havia no Brasil maior expectativa quanto à produção de petróleo do quea de refinar a matéria prima. E, que a refinaria de Pasadena estava obsoleta, o que reduziu o custo de aquisição por parte da Petrobrás.

O ex-presidente também falou que a estratégia de aquisição da refinaria foi definida em 1999 e somente executada em 2005.

Segundo ele, a negociação foi feita em dois momentos. No primeiro, em 2006, o Brasil comprou 50% da refinaria por 190 milhões de dólares. A outra metade ficou com a trading belga Astra Oil até junho de 2012, quando a Petrobrás a comprou por 269 milhões de dólares. O custo total da aquisição foi de 486 milhões de dólares e a refinaria continua funcionando. “Numa estimativa de faturamento, considerando que a refinaria estivesse operando somente com 70% da sua capacidade, o lucro seria de 16 bi anual”, ilustrou Gabrielli.

“Para mim, a maior informação é que a refinaria continua funcionando, já se pagou e deve ter um lucro considerável. A informação que veio ao conhecimento público foi de que ela estaria fechada. O que vemos é que o Brasil e a Petrobrás não fizeram uma operação ‘fora da curva’”, considerou o presidente da CMA, senador Blairo Maggi.

O ex-presidente da petrolífera foi convidado a prestar esclarecimentos das denúncias veiculadas pela revista Veja, sobre compra e venda da refinaria nos Estados Unidos pela Petrobrás, que teria custado 1 bilhão de dólares dando prejuízo à empresa pública.

DESCRÉDITO

Autor do requerimento, o senador Ivo Cassol disse à Gabrielli que a Petrobrás está em descrédito com a opinião pública e, que um exemplo é o valor do combustível no país.

O ex-presidente da petrolífera disse que o alto custo é consequência das altas taxas tributárias cobradas pelo Governo, como por exemplo, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). "O preço do litro da gasolina na refinaria é de R$ 1,10, mas chega ao consumidor a R$ 2,99", recorreu.






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