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Cidades
Quarta - 07 de Agosto de 2013 às 18:12

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Dois desembargadores da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) votaram pelo trancamento do processo criminal provocado pelo Ministério Público contras o empresário Filadelfo dos Reis Dias, acusado de planejar um atentado contra seu ex-sócio em abril de 2012. Nesta quarta-feira (7), os magistrados Luiz Ferreira da Silva e Rui Ramos acataram pedido de Habeas Corpus feito pelos seis advogados que defendem o empresário apontando ausência de indícios de autoria.

 Devido às acusações, Filadelfo havia sido preso em março deste ano e teve novo pedido de prisão em abril. Desta vez, ele se entregou, mas obteve Habeas Corpus em seguida e foi liberado. De acordo com o Ministério Público, Filadelfo tramou a morte de um ex-sócio após descobrir que ele estava adquirindo uma fazenda que ambos pleiteavam antes do rompimento. A propriedade rural, localizada em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), abrange uma mina de ouro de alto potencial.

 Para executar o plano, uma quadrilha teria sido contratada para cometer um atentado contra o ex-sócio de Filadelfo após armar uma tocaia contra ele na área da fazenda disputada. No dia, homens armados invadiram o local e aterrorizaram os funcionários, aproveitando também para levar objetos como relógios, celulares, óculos, dinheiro, um detector de metais e 100 gramas de ouro.

 Em seguida, os homens armados depararam-se com uma caminhonete a bordo da qual estavam dois empresários responsáveis pela fazenda, entre eles o alvo principal. A caminhonete foi metralhada e os ocupantes só não se feriram devido à blindagem do veículo.

 A investigação do Ministério Público apontou que o suposto autor do atentado fracassado ameaçou seu ex-sócio dentro de um café no centro de Cuiabá no início do ano passado. Ao saber que o ex-sócio estava prestes a fechar a aquisição da fazenda, Filadelfo teria resolvido arquitetar um plano de execução, segundo o Ministério Público.

 Para os desembargadores da Terceira Câmara Criminal, contudo, a apuração do Ministério Público não apresentou indícios suficientes de ligação entre o empresário acusado e o atentado, tendo sido a ação penal contra ele baseada apenas em "presunções". Por sua vez, o Ministério Público ainda não se manifestou a respeito da decisão dos desembargadores.
 





Fonte: Do G1 MT

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