Romoaldo Jr. diz que Silval Barbosa não deve se candidatar ao Senado
Deputado propõe que governador complete o mandato

 O presidente da Assembleia Legislativa, Romoaldo Júnior (PMDB), defendeu a permanência do governador Silval Barbosa (PMDB) no Governo do Estado até o fim do mandato, que se encerra em 31 de dezembro de 2014. 

 

Na avaliação do parlamentar, que também já foi líder do Governo na Assembleia, não é o momento de Silval deixar o Governo para disputar uma eleição. 

 

Para Romoaldo, o importante, agora, seria o governador entregar as obras que ele começou e aproveitar esse legado.

 

Silval avalia a possibilidade de deixar o Governo em março para concorrer nas eleições em outubro, quando ele disputaria a única vaga que estará em aberto no Senado. 

 

O desgaste de seu Governo, porém, coloca o projeto eleitoral em segundo plano.

"O governador precisa administrar praticamente um Governo paralelo, com a Copa do Mundo, teve muito ônus ao longo do seu Governo, e agora está na hora de colher o bônus"

“Eu continuo defendendo que Silval tem que concluir o mandato dele. O governador precisa administrar praticamente um Governo paralelo com a Copa do Mundo, teve muito ônus ao longo do seu Governo, e agora está na hora de colher o bônus”, afirmou. 

 

“Eu sou contra ele se candidatar em 2014, mesmo que esteja melhorando seu desempenho nas pesquisas. Ele é novo e pode se candidatar mais lá na frente. Assim, poderá inaugurar as obras que começou e colher os frutos do seu trabalho, e será imbatível em uma eleição futura”, completou o parlamentar. 

 

Legado

 

Além das obras da Copa em Cuiabá e Várzea Grande, Silval está tocando uma série de obras de asfaltamento em todo o Estado no programa MT Integrado, além da construção de pontes de concreto.

 

O grande legado de Silval, porém, na avaliação do deputado, será a entrega do caixa do Governo equilibrado, com o fim do déficit orçamentário e financeiro. 

 

“Esse processo eleitoral está em stand by devido à indefinição de Silval sobre se vai ou não se candidatar. Os partidos estão esperando a decisão dele. Enquanto ninguém souber para onde ele vai, o cenário fica indefinido”, completou.