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Quinta - 08 de Agosto de 2013 às 09:15

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Não foi encontrado nenhum bilhete, carta ou qualquer documento que pudessem esclarecer as razões da morte
Não foi encontrado nenhum bilhete, carta ou qualquer documento que pudessem esclarecer as razões da morte
O assessor especial do Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa (Cridac), Mario Spinelli Sobrinho, de 34 anos, encontrado morto com um tiro no queixo, dentro de sua sala, na tarde desta quarta-feira (07), não tinha motivos aparentes para cometer suicídio.

A perícia, realizada no local, confirmou a causa da morte. Contudo, nem a polícia, e nem familiares, quiseram comentar as possíveis causas do sofrimento que o levou ao ato extremo.

A delegada responsável pelo caso, Sílvia Pauluzzi, não quis falar com jornalistas e, por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, informou que o laudo da perícia deve ser concluído dentro de dez dias.

No local, não foi encontrado nenhum bilhete, carta ou qualquer documento que remetessem às razões da morte.

De acordo com relato de amigos, Mário, que costumava ser uma pessoa "alegre" e "querida", estaria se comportando de modo diferente na manhã de quarta-feira.

“Ele estava muito calado. Mediu sua pressão arterial e conversou pouco. Até perguntei se ele estava com algum problema. Mas ele não quis falar”, disse Carla Meira, motorista do centro.

O coordenador do Centro de Especialidades Médicas, Rubens Dias Silva, que também trabalhava com Mário, disse que foi "pego de surpresa" com a notícia.

“Ele era um rapaz cheio de vida, gostava de esportes radicais, praticava motocross. Não sei o que poderia ter levado ele cometer suicídio. Ele tinha pedido para uma amiga pagar uma conta, de manhã. Depois, almoçou com a mãe e parece que ele ia viajar para a Europa”, disse.
 

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Amigos e familiares choram a tragédia ocorrida no Centro Dom Aquino

Babá

Emocionada, a babá e doméstica Natália Pedrosa, chorou muito a morte do rapaz que ela viu crescer “Fui babá dele... Ele nunca teve problemas, ele era muito alegre e feliz. Nunca o vi brigando, nada... Eu não sei o que aconteceu”, contou, em meio às lágrimas.

Mário é de uma família tradicional. Filho da engenheira Darci Nogueira e de Leônidas Spinelli, é sobrinho do ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Ubiratan Spinelli, e da ex-vereadora Bia Spinelli. Ele trabalhava no Cridac desde 2004.





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