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Política
Terça - 13 de Agosto de 2013 às 08:06

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A conclusão da Procuradoria Geral da República sobre a ausência de provas contra o ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) nas investigações sobre a denúncia de um suposto esquema de corrupção no ministério pode favorecer o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot.

A avaliação é do próprio Pagot que, no entanto, prefere não se aprofundar no assunto, alegando se tratar de algo muito complexo. “Apesar de alguns terem foro privilegiado e outros não, é um assunto só. Então, imagino que esta decisão vai se estender a todos”, diz.

As suspeitas de corrupção surgiram em 2011, após o Tribunal de Contas e a Controladoria Geral da União apontarem irregularidades em contratos e licitações realizadas pelo Ministério. À época, as denúncias eram de que dirigentes do PR recebiam propina de empresas contratadas pelo Dnit.

Pagot, que acabou exonerado do comando do departamento devido às acusações, afirma que sempre se sentiu injustiçado. Ele afirma que a denúncia era falsa e fazia parte de um complô armado para tirar o PR do comando do Ministério.

“Mas o pior prejuízo foi à nação. Essa decisão da presidente Dilma (Rousseff) de simplesmente nos expurgar parou um dos órgãos mais competentes do Brasil, que colocava o PAC para funcionar. Quando eu estava lá, o Dnit aplicava de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão todo mês. No último ano não passou de R$ 2 milhões”, critica.

Embora se sinta mais próximo de ser inocentado, a exemplo do ex-ministro e do deputado republicanos, Pagot afirma que a decisão acerca de seu caso não deve ter influencia sobre sua eventual candidatura em 2014 pelo PTB, partido ao qual se filiou recentemente.

“Acho que nem favorece nem facilita nada. O que vai realmente me favorecer são os anos de serviço prestado ao Estado”, diz o ex-diretor, que também atuou como secretário estadual de Infraestrutura durante o governo Blairo Maggi (PR).

Ele, no entanto, pondera que a candidatura ainda não está definida. Segundo ele, o partido deve trabalhar, até outubro, em novas filiações; até março de 2014, para firmar alianças; e apenas após este período definir quem serão seus representantes nas urnas.

Pagot é cotado para concorrer ao cargo de deputado federal ou ao governo do Estado. Entre as novas filiações pode estar ainda a ex-senadora Serys Slhessarenko.

 






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