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Cidades
Terça - 13 de Agosto de 2013 às 13:35

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Reprodução Facebook

Delegado João Bosco Ribeiro de Barros e a investigadora Glaucia Cristina Moura Alt tiveram as funções suspensas, porém sem prejuízos financeiros, já que vão continuar recebendo os salários normalmente. Ambos foram presos em 27 de junho deste ano, durante operação “Abadom”, deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE). A decisão pela suspensão das atividades foi dada pela Justiça Estadual, por meio da 3ª Vara Criminal de Várzea Grande, e também publicada em Diário Oficial da última sexta-feira (9). De acordo com a decisão, o retorno às atividades só será possível ao final do processo judicial.

No início desse mês, a Polícia Civil concluiu inquérito sobre o caso e indiciou 15 pessoas, sendo 6 policiais civis. Segundo o órgão de segurança, até o momento somente João Bosco e Glaucia Cristina foram suspensos das funções, os outros 4 agentes continuam atuando junto à PJC. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. As
investigações realizadas pela titular da DRE, delegada Alana Cardoso, revelaram crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, concussão e corrupção.

As investigações tiveram início com a prisão de uma pessoa na Rodoviária de Várzea Grande, em janeiro deste ano. A partir das informações, a Polícia Civil conseguiu identificar 11 pessoas acusadas de fazer parte de uma quadrilha, incluindo o delegado Bosco e a esposa, Glaucia Cristina.

O grupo atuava no fornecimento e distribuição de drogas em Cuiabá e região. Os policiais civis, de acordo com as investigações, eram responsáveis pela cobrança de dinheiro para proteger traficantes e impedir a prisão dos líderes.

Bosco ficou preso durante 6 dias e foi solto após ter a prisão revogada pela Justiça. Glaucia Cristina deixou a detenção após 17 dias, quando a Justiça também autorizou a soltura. Em relação às prisões, na data da operação 10 pessoas foram presas. A última detenção aconteceu no dia 28 de julho, no estado do Maranhão. Marco Antônio da Silva, conhecido por “Nenem”, foi preso em São Luis, durante um evento sertanejo.

Outro Lado - O advogado Paulo Taques informou que a suspensão das funções de Glaucia e João Bosco foi uma solicitação feita pela defesa. Ele destaca que o afastamento tem o intuito de não prejudicar as investigações.





Fonte: A Gazeta

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