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Sinop: jovens apostam na internet para abrir próprio negócio
Festas e eventos culturais atraem inúmeras pessoas, no entanto, nem todas têm condições de pagar à vista pelo valor do ingresso ou ir até os pontos de vendas nos horários determinados por organizadores das atrações. Essa brecha aliada a facilidade da internet motivou Átila Rocha, 21 anos, a implantar o primeiro site de vendas de ingressos em Sinop. Há cerca de dois anos o Bilhete Rápido entrou no mercado oferecendo parcelamento em até 12 vezes nos cartões de crédito e também a opção de pagamento à vista pelo boleto. Hoje, a empresa ainda é responsável pela gestão de ingressos nos pontos de vendas, com máquinas que imprimem na hora e que tem total gerenciamento de emissão por parte do promoter. "Este segmento era um mercado inexplorado e eu vi que teria um potencial enorme de profissionalizar a gestão de ingressos que era feita com blocos e mais blocos de papel e tudo contado manualmente", explicou.
Átila, que há cerca de quatro meses ganhou como sócio o amigo Anderson Kirsch, 28 anos, aponta que o projeto foi idealizado quando tinha 18 anos e desde que colocado em funcionamento já passou por altos e baixos. "Era um novo negócio e tinha que aprender. Imprevistos aconteciam o tempo todo, os organizadores tinham um pouco de receio de informatizar números do seu evento por serem dados ‘confidenciais". Outra dificuldade era os clientes entenderem como funcionava a compra online. As pessoas não tinham paciência para ler as instruções e enchiam a caixa de e-mails com perguntas básicas", lembrou. O investimento inicial para a implantação do sistema não foi tão alto, atingindo aproximadamente R$ 4 mil, recuperados, segundo Átila, em aproximadamente 10 meses. "O mais complicado [na época] era achar profissional de programação web que só enrolavam o projeto, o fato de eu ser designer facilitou muito, pois eu mesmo produzia layouts e peças publicitárias. Os investimentos maiores foram com o crescimento da empresa ao longo do tempo, valores que eu nem sei estimar de forma rápida", reforçou o jovem empreendedor, que controla de perto a parte operacional e financeira do site.
Além das vendas, no dia do evento a empresa ainda é responsável por instalar os equipamentos que fazem a validação e controle de ingressos. Dependendo da atração, até 7 pessoas trabalham somente nesta parte. "Geralmente o organizador do evento coloca pessoas a critério dele para trabalhar, mas nós também temos pessoas para dar o suporte", acrescentou. Para Anderson, que também sempre gostou de estar envolvido na produção de eventos, ainda há espaço na região para empresas deste segmento. "Sempre há [espaço] e concorrente é sempre bom porque assim cada um trabalha para ser o melhor e quem sai ganhando é o consumidor final",destacou.
Conforme o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a vontade da população brasileira em criar seu próprio empreendimento aumentou. Uma pesquisa desenvolvida recentemente pelo Serviço aponta que 70% dos entrevistados optaram pelo empreendedorismo devido a oportunidade de negócios. Outros 30% destacaram a necessidade como motivo. A mesma pesquisa aponta que 48,7% dos empreendedores têm entre 31 a 49 anos; outros 28,8% têm até 30 anos e 22,4% estão na faixa de 50 anos ou mais.
No entanto, abrir o próprio negócio não é tão fácil. De acordo com o Sebrae, não basta ter apenas vontade mas o interessado deve ficar atento a questões simples como entender o mercado, conhecer o público alvo, ter um bom planejamento de negócios levando em consideração as estratégias de marketing (criatividade, inovação) e contar, também, com controle do fluxo de caixa. Além de oferecer cursos, palestras e oficinas presenciais aos futuros empreendedores, o Sebrae também disponibiliza no próprio site dicas/recomendações para montar a própria empresa.
Átila, que há cerca de quatro meses ganhou como sócio o amigo Anderson Kirsch, 28 anos, aponta que o projeto foi idealizado quando tinha 18 anos e desde que colocado em funcionamento já passou por altos e baixos. "Era um novo negócio e tinha que aprender. Imprevistos aconteciam o tempo todo, os organizadores tinham um pouco de receio de informatizar números do seu evento por serem dados ‘confidenciais". Outra dificuldade era os clientes entenderem como funcionava a compra online. As pessoas não tinham paciência para ler as instruções e enchiam a caixa de e-mails com perguntas básicas", lembrou. O investimento inicial para a implantação do sistema não foi tão alto, atingindo aproximadamente R$ 4 mil, recuperados, segundo Átila, em aproximadamente 10 meses. "O mais complicado [na época] era achar profissional de programação web que só enrolavam o projeto, o fato de eu ser designer facilitou muito, pois eu mesmo produzia layouts e peças publicitárias. Os investimentos maiores foram com o crescimento da empresa ao longo do tempo, valores que eu nem sei estimar de forma rápida", reforçou o jovem empreendedor, que controla de perto a parte operacional e financeira do site.
Além das vendas, no dia do evento a empresa ainda é responsável por instalar os equipamentos que fazem a validação e controle de ingressos. Dependendo da atração, até 7 pessoas trabalham somente nesta parte. "Geralmente o organizador do evento coloca pessoas a critério dele para trabalhar, mas nós também temos pessoas para dar o suporte", acrescentou. Para Anderson, que também sempre gostou de estar envolvido na produção de eventos, ainda há espaço na região para empresas deste segmento. "Sempre há [espaço] e concorrente é sempre bom porque assim cada um trabalha para ser o melhor e quem sai ganhando é o consumidor final",destacou.
Conforme o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a vontade da população brasileira em criar seu próprio empreendimento aumentou. Uma pesquisa desenvolvida recentemente pelo Serviço aponta que 70% dos entrevistados optaram pelo empreendedorismo devido a oportunidade de negócios. Outros 30% destacaram a necessidade como motivo. A mesma pesquisa aponta que 48,7% dos empreendedores têm entre 31 a 49 anos; outros 28,8% têm até 30 anos e 22,4% estão na faixa de 50 anos ou mais.
No entanto, abrir o próprio negócio não é tão fácil. De acordo com o Sebrae, não basta ter apenas vontade mas o interessado deve ficar atento a questões simples como entender o mercado, conhecer o público alvo, ter um bom planejamento de negócios levando em consideração as estratégias de marketing (criatividade, inovação) e contar, também, com controle do fluxo de caixa. Além de oferecer cursos, palestras e oficinas presenciais aos futuros empreendedores, o Sebrae também disponibiliza no próprio site dicas/recomendações para montar a própria empresa.
Fonte:
Só Notícias
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/10832/visualizar/
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