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Política
Terça - 13 de Agosto de 2013 às 22:36

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Nada mais poderá obstaculizar as obras de conclusão das BR’s 242 e 158. A opinião é do deputado Carlos Bezerra (PMDB), após reunião com o ministro dos Transportes César Borges, que garantiu a licitação das mesmas até o final deste ano (novembro e dezembro, respectivamente).

Bezerra foi enfático nos argumentos de defesa das obras. Os dois empreendimentos, para ele, são importantes, não só para Mato Grosso, mas para o crescimento econômico do País. “Nada mais justifica a estagnação dessas obras. Os dois principais problemas: de meio ambiente e da questão indígena serão solucionados. Agora vai!”, disse o deputado.

A reunião foi solicitada pelo presidente da Associação dos Municípios do Norte Araguaia (AMNA) Gaspar Domingos Lazari, com apoio do deputado estadual Baiano Filho (PMDB), e de parlamentares da bancada federal.

Em documento entregue ao ministro, subscrita pelos 20 prefeitos da Região Norte Araguaia, a associação cobra que o ex-ministro dos Transporte e o diretor-geral do DNIT Jorge Fraxe prometeram que seria feita a licitação até o mês de julho deste ano, o que não aconteceu.

A AMNA reivindica pavimentação de 232 km da BR-158, compreendendo o contorno da terra indígena Marãiwatsédé (do Bar do Luizinho), passando pelas cidades de Alto Boa Vista, Serra Nova Dourada e Bom Jesus do Araguaia, finalizando na Vila Alô Brasil. Outro trecho, do KM zero (Vila Rica), ao km 70. Na BR-242 a reivindicação é de 380 km, no trecho de Sorriso a Querência.

Presente à reunião que durou duas horas, o diretor-geral do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) Jorge Fraxe afirmou que o órgão, em razão do movimento grevista dos engenheiros, firmará convênio com o governo do Estado para revisão nos projetos.
Para os prefeitos da região do Araguaia, o estado precários dos trechos reivindicados tem prejudicado o setor do agronegócio como também o conjunto da população. O Norte Araguaia mato-grossense destaca-se pelo potencial de recursos naturais, assentamentos rurais e especialmente pela nova fronteira agrícola, com mais de três milhões de hectares agricultáveis.

A BR-158 é tida como principal via de escoamento da produção ao porto de Itaqui, no Maranhão, assim considerada a “espinha dorsal” para o desenvolvimento da região, argumentam os prefeitos.
 





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