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Agronegócios
Terça - 13 de Agosto de 2013 às 23:16

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O principal benefício apresentado é o ganho fitossanitário, seguido da maior rapidez em propagação de novas variedades mais resistentes e produtivas. Vale lembrar que somente com investimento em sanidade adequada do canavial o setor terá condições de reduzir as perdas que têm atingido até 40% da lavoura, dependendo da variedade e do estágio de infestação de doenças que acometem as plantações.

Essa alternativa economicamente atrativa e viável foi batizada de Multicana Plus. O sistema é relativamente simples e consiste na rápida implementação de um viveiro primário a partir de mudas certificadas produzidas em laboratório, otimizando, desta forma, as áreas destinadas à produção de mudas de cana-de-açúcar nas usinas sucroalcooleiras.

Especialistas do setor sucroalcooleiro têm divulgado a grande queda da média nacional de produtividade, que nos últimos 15 anos caiu de 93 ton/ha para as 68 ton/ha atuais. Para eles, mais da metade dessa queda deve-se à baixa qualidade das mudas plantadas e apenas um pequeno percentual é decorrente do maquinário utilizado no plantio ou na colheita. A tonelagem por hectare registrada hoje no Brasil é irrisória se considerado o potencial de 200 ton/ha, de acordo com informações divulgadas pelos diversos programas de melhoramento varietal de cana-de-açúcar.

Sistema Multicana Plus

Pelo sistema Multicana Plus as variedades a serem fornecidas são escolhidas pela própria usina de acordo com a adequação de planejamento específica para cada empresa sucroalcooleira. Assim, a empresa pode plantar a variedade mais adequada às condições de solo e clima de cada área a ser cultivada, extraindo o potencial máximo que ela tem a oferecer em termos de produtividade.

Para evitar o risco de mistura varietal, outro grande problema nos campos plantados pelas usinas, as matrizes da SBW são fornecidas pelas próprias empresas de melhoramento e, a partir deste momento, devidamente registradas em um sistema de código de barras. Além disso, estas mudas contam com o certificado de origem emitido pelas empresas de melhoramento, além da certificação fitossanitária, comprovando estarem livres das duas principais doenças que têm atormentado o setor: o raquitismo de soqueira e a escaldadura das folhas.

A SBW também selecionou no mercado brasileiro máquinas que viabilizam a implementação destas áreas com sistema de plantio semi-automatizado. Desta forma, é possível garantir tanto a produção de grandes volumes de mudas quanto o seu plantio em curto espaço de tempo.

Preços acessíveis

Outra grande novidade apresentada pelo sistema são os custos acessíveis de implementação. O preço unitário da muda plantada no campo neste momento varia de R$ 0,50 a R$ 0,55, de acordo com o fator de propagação.

Hoje, o custo médio de implantação de 1ha de cana-de-açúcar está em torno de R$ 5 mil no sistema convencional (utilizando toletes de cana sem qualquer certificação fitossanitária). No sistema Multicana Plus o preço é de, no máximo, R$ 7 mil para a implementação de um viveiro ou jardim primário de mudas certificadas de cana-de-açúcar. No entanto, a SBW afirma que com base na otimização deste protocolo de implementação e dos processos de plantio, com o tempo o custo de implementação deve baixar e equiparar-se ao do sistema convencional.

Lucro assegurado

Além de solucionar os problemas fitossanitários, o ganho de tempo e a rapidez em propagação são também benefícios apresentados pelo sistema Multicana Plus. “A partir de um módulo de 2 hectares implementado são estabelecidos cerca de 30 a 36 hectares de viveiro primário. Com base em um fator de propagação de 8 a 10, após um ano o resultado será de 240 a 360 hectares de jardim secundário, garantindo, no ano seguinte, material básico de alta qualidade e suficiente para o plantio comercial de 960 a 1.440 hectares se optarem pelo plantio mecanizado. Com base em um rendimento em termos de produtividade adicional de uma única tonelada a mais por hectare, isto já representa um rendimento adicional no primeiro ano de colheita comercial de cerca de R$ 96 mil, o que já paga o investimento adicional feito.”, calcula Conny Maria de Wit, diretora comercial do SBW do Brasil Agrifloricultura Ltda.

“Partindo de uma matriz de qualidade, que é a base do sistema Multicana Plus, podemos assegurar um incremento de no mínimo uns 20% em produtividade no campo comercial, apenas pelo uso de material mais sadio. Explorando ainda o acesso a novos materiais mais produtivos, hoje oferecido pelas empresas de melhoramento, uma usina pode ate conseguir dobrar seus índices de produtividade. Estas toneladas adicionais colhidas a cada ano representam um rendimento extra por hectare no decorrer de seis anos de cultivo de, no mínimo, entre R$ 8 mil a R$ 10 mil apenas com o ganho em termos de sanidade. Ou seja o investimento adicional de R$ 60 mil a usina ira assegurar a implementação de 960 hectares que tem o potencial de gerar um rendimento adicional em 6 anos de mais de 7 milhões. Lembrando que esse ganho pode ser bem maior com a introdução de novas variedades mais produtivas e resistentes”, acrescenta.

Assistência

A SBW do Brasil assessora e assiste cada etapa do processo de implementação destes viveiros primários. Isso porque, de nada adianta todo investimento que a empresa faz para assegurar o controle de qualidade genético e fitossanitário no laboratório, garantindo o fornecimento de uma muda de qualidade devidamente indexada, se não houver o acompanhamento devido no momento da implementação destes viveiros.

O SBW do Brasil garante o fornecimento de mudas micropropagadas para a implementação de uma primeira área de 2 hectares de plantio altamente adensado. Após cerca de três meses, dependendo do desenvolvimento das mudas, as touceiras deverão apresentar um fator de propagação médio estimado entre 4 e 8 mudas por touceira, de acordo com a variedade plantada e as condições de manejo. Estas mudas através do manejo especial desenvolvido pela SBW formarão o campo definitivo de viveiro primário. Durante estas etapas os técnicos da empresa transferem a tecnologia de implementação às usinas, supervisionando cada etapa para garantir o sucesso do projeto.





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