No primeiro ciclo de inscrições, 1.618 médicos foram selecionados. Do total,1.096 médicos são formados no Brasil e 358 são estrangeiros.
"Mais Médicos" preenche 10,5% das vagas e seleciona 358 estrangeiros
País de atuação |
Quantidade
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Porcentagem
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Argentina | 141 | 25,13 |
Espanha | 100 | 17,83 |
Cuba | 74 | 13,19 |
Portugal | 45 | 8,02 |
Venezuela | 42 | 7,49 |
México | 26 | 4,63 |
Uruguai | 25 | 4,46 |
Rússia | 11 | 1,96 |
Itália | 9 | 1,60 |
Ucrânia | 6 | 1,07 |
EUA | 4 | 0,71 |
Holanda | 4 | 0,71 |
Alemanha | 3 | 0,53 |
Barbados | 3 | 0,53 |
Canadá | 3 | 0,53 |
Líbano | 3 | 0,53 |
Não informado | 3 | 0,53 |
Reino Unido | 3 | 0,53 |
Egito | 2 | 0,36 |
Israel | 2 | 0,36 |
Sérvia e Montenegro | 2 | 0,36 |
Tadjiquistão | 1 | 0,18 |
Cazaquistão | 1 | 0,18 |
França | 1 | 0,18 |
Grécia | 1 | 0,18 |
Hungria | 1 | 0,18 |
Ilhas Cook | 1 | 0,18 |
Japão | 1 | 0,18 |
Malta | 1 | 0,18 |
Omã | 1 | 0,18 |
Polônia | 1 | 0,18 |
Suíça | 1 | 0,18 |
De acordo com o balanço final, 1.096 médicos selecionados se formaram no Brasil e 522 no exterior — 358 são estrangeiros e 164 brasileiros com atuação em 32 países do mundo. Argentina (141), Espanha (100), Cuba (74), Portugal (45) e Venezuela (42) são os países com maior adesão ao programa. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que, dos 74 médicos formados em Cuba, nenhum é cubano.
"Para nós, ficou muito claro nesses 15 dias que o Brasil não tem número de médicos para atender todas as áreas do nosso país. Portanto, está correta a estratégia do Ministério da Saúde. O que nos move é levar médico para quem precisa e, para isso, vamos usar todas as estratégias legais que o ministério tem para fazer isso.", disse Padilha.
Os médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior se concentrarão inicialmente em oito capitais: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Nessas cidades, participarão de aulas de português e de avaliação sobre a saúde pública brasileira entre os dias 26 de agosto e 13 de setembro. Depois de avaliados, os médicos receberão um registro profissional provisório, restrito à atenção básica e às regiões onde serão alocados pelo programa.
Os selecionados na primeira etapa atuarão em 579 municípios — 67,3% dos médicos atuarão em áreas de extrema pobreza e distritos de saúde indígena. Os outros 32,7% atuarão em periferias de capitais e regiões metropolitanas.
Foram selecionados 261 municípios do Nordeste, 103 da região Sul, 101 da região Sudeste, 78 da região Norte, e 36 da região Centro-Oeste. Dos 18 distritos indígenas selecionados, 15 estão no Norte, dois no Centro-Oeste e um no Nordeste.
O Estado com maior número de médicos alocados é a Bahia, com 144 profissionais. Em seguida, está São Paulo com 134 médicos. Outros estados que tiveram mais médicos foram o Rio Grande do Sul (119), Ceará (117), Goiás (103), Minas Gerais (101), Paraná (98), Amazonas (88), Pernambuco (84) e Rio de Janeiro (70).
Do total de médicos selecionados, 58% são homens e 71% se formaram nos últimos dez anos.
Diante da baixa adesão na primeira rodada de contratações, na qual apenas 938 médicos brasileiros haviam sido selecionados, o Ministério da Saúde permitiu que aqueles que já haviam escolhido um município para trabalhar, mas não haviam homologado a presença ou não foram alocados, pudessem escolher novos locais para atuar.
Assim, outros 158 profissionais com diploma no Brasil confirmaram sua atuação até a última segunda-feira (13). Dos 715 médicos com diploma no exterior que se inscreveram, 522 homologaram a participação.
Calendário
O Ministério da Sáude também divulgou as próximas datas do Mais Médicos. Do dia 15 a 18 de agosto, ocorre a validação final da documentação dos estrangeiros nos consulados e embaixadas brasileiras e a emissão das passagens. No dia 19 de agosto, haverá uma vídeo-conferência com gestores municipais para divulgação das orientações sobre o curso acolhimento dos médicos estrangeiros. Entre os dias 23 e 25, ocorre o curso.
No dia 16 de agosto, o edital para novas inscrições de médicos será publicado e no dia 19 começam as inscrições para municípios e médicos brasileiros e estrangeiros.
Esse será o último mês para inscrição de municípios nessa etapa do programa. As cidades vão poder voltar a se inscrever no final do ano. Segundo Padilha, o objetivo é evitar troca de médicos entre as cidades.
"Isso é uma forma de evitar qualquer movimento de troca de médicos, esse regramento de abrirmos a inscrição uma vez por semestre, impede que tenha uma troca de profissionais, uma troca de vínculos.Isso é fundamental, porque esse é o programa Mais Médicos, não troca de médicos", disse.
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