O tenente-coronel Wagner Dimas, chefe de Andréia Bovo Pesseghini, está em tratamento de saúde.
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A SSP (Secretaria de Segurança Pública) divulgou nota nesta quarta-feira (14) afirmando que o tenente-coronel Wagner Dimas, chefe de Andréia Bovo Pesseghini, está em tratamento de saúde. O oficial revelou que a cabo da Polícia Militar, que foi encontrada morta junto com a sua família, havia feito denúncias contra colegas da corporação. Logo depois, ele voltou atrás, disse que não sabia que a entrevista estava sendo gravada e negou a informação.
Segundo a nota, Dimas continua sendo comandante do 18º Batalhão, mas "se encontra em tratamento de saúde, inscrito no Programa de Apoio ao Policial Militar, a pedido do próprio oficial".
Mais cedo, em entrevista ao R7, o deputado estadual major Olímpio afirmou que Andréia foi convidada por policiais a participar de roubo a caixas eletrônicos. Ele explicou que a PM fez a denúncia ao seu capitão — que ainda não era Dimas e sim o Capitão Fábio Paganoto. Sem conseguir provas, o então chefe de Andréia teria sido transferido de batalhão.
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Na mesma nota enviada nesta quarta-feira, a SSP afirmou que a transferência do Capitão Fábio Paganoto ocorreu em 15 de dezembro de 2011 e "a motivação não tem qualquer relação com a suposta denúncia de que um dos Policiais Militares assassinados teria sido convidado a participar de atos criminosos". Segundo a nota, a mudança de posto do capitão ocorreu por "motivo das transferências que ocorrem normalmente nas datas de promoções de oficiais – 15 de dezembro, 24 de maio e 25 de agosto".
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