Júlio Campos defende Fábio Garcia candidato a governador em 2026
O deputado estadual Júlio Campos (União) defende que o deputado federal Fábio Garcia (União) abra mão de sua candidatura à Prefeitura de Cuiabá, para concorrer ao governo do Estado em 2026. Segundo o parlamentar, isso resolveria o impasse entre ele o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), na legenda.
“É muito mais fácil a gente preparar o Fábio Garcia, que é um garoto inteligente, simpático e preparado, para ser o candidato a governador. É muito mais fácil ele ser o sucessor de Mauro Mendes daqui a 3 anos, do que ser candidato a prefeito de Cuiabá”, disse Júlio Campos durante entrevista essa semana.
Segundo Campos, o perfil de Eduardo Botelho, que disputa com Garcia a indicação do União Brasil para concorrer a prefeito de Cuiabá em 2024, seria mais equilibrado no momento.
“O Eduardo Botelho é mais convincente para a cuiabania. Ele é o candidato mais natural do União Brasil para prefeito, sem forçar a barra é Eduardo Botelho. Porque ele agrega não só a população, o povo, ele também agrega quase todos os deputados e políticos para apoiá-lo, e de vários partidos e correntes”, avalia.
Segundo Campos, ele já apresentou a proposta para Garcia e sua família. Porém, segundo o parlamentar, o acordo para 2026 seria a candidatura do senador Wellington Fagundes (PL).
“Falei para ele, para o pai dele e o Mauro Carvalho [Casa Civil]. Mas eles dizem que já está montado o projeto de 2016, que tem o senador Wellington. Ele acabou de ser eleito e já tá pensando em eleição”, explicou.
“É mais fácil o Fabinho ser candidato ao governo, todo mundo entraria na campanha dele em 2026, inclusive o Eduardo Botelho”, completou.
A disputa entre Fábio Garcia e Eduardo Botelho racha o União Brasil no Estado. Tanto que o senador Jayme Campos (União) vem mantendo diálogo com os líderes nacionais do PTB e Patriota, que concluirão uma fusão para o nascimento de uma nova legenda.
Caso isso ocorra, a tendência é que a chamada "velha guarda" do antigo DEM e hoje no União, deixe a sigla no Estado. Entre eles, estão Júlio Campos, e Eduardo Botelho e o deputado Dilmar Dal Bosco.
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