União apara arestas, define diretoria e Mendes se torna presidente Filiados se reuniram por mais três horas na sede do partido em Cuiabá; não haverá debandada
As principais lideranças do União Brasil em Mato Grosso se reuniram, na noite desta quinta-feira (27), para definir como ficará a composição do novo diretório no Estado e aparar as arestas entre os filiados.
O encontro durou mais de três horas e foi realizado na sede da sigla, no Bairo Duque de Caxias, em Cuiabá.
Ficou definido que o governador Mauro Mendes será o novo presidente, o senador Jayme Campos o primeiro vice-presidente, o deputado federal Coronel Assis o segundo vice, Fabio Garcia terceiro vice, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco como secretário-geral, o adjunto da Casa Civil Adjaime Ramos Souza, como segundo secretário-geral.
Ou participávamos com voz e direito ou iríamos sair
Como tesoureiro ficou o advogado Aécio Rodrigues e adjunto, o chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.
A homologação da decisão ocorrerá em eleição a ser realizada no domingo (30).
A reunião ocorreu após um desentendimento entre deputados estaduais e o diretório, que hoje é comandado pelo federal Fábio Garcia. Júlio Campos, até então um dos mais insatisfeitos, chegou a afirmar que o diretório queria “patrolar” a bancada estadual.
“Já queriam fazer a eleição sem a participação da bancada estadual. E nós demos um ultimato, ou participávamos com voz e direito ou iríamos sair do partido”, disse após a reunião.
“Agora, está tudo sob controle. Foi uma reunião agradável, sem mágoa. As sujeiras, discussão, foram colocadas de lado. Aparamos as arestas”, emendou.
Foi uma reunião agradável, sem mágoa. As sujeiras, discussão, foram colocadas de lado
Para o governador Mauro Mendes, o embate não passou de “mal entendido”.
“É partido. Sempre foi 'partido'. O problema é a fofoca, quando tem barulho nos corredores, às vezes acontece. Desfeita a fofoca, acabou”, afirmou.
Aparar arestas
No início dessa semana, foi divulgado que o governador seria o novo presidente do partido. Mendes teria por objetivo "apaziguar" os ânimos entre Garcia e do deputado Eduardo Botelho, que disputam quem será o candidato a prefeito de Cuiabá nas eleições em 2024.
Após a notícia vir à tona, o deputado estadual Júlio Campos classificou como "tramoia" e "sacanagem" o processo para instituir um novo diretório estadual da sigla.
Garcia, por sua vez, garantiu que a eleição interna será feita de maneira “transparente” e em diálogo com as principais lideranças.
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