Avenida da FEB já é preparada para a implantação do BRT Nesta 1ª etapa, cerca de 30 dias, os 2 sentidos da via, entre a Ponte Velha e a rotatória do Cristo Rei, funcionarão com meia pista
Motoristas e motociclistas que trafegam pela Avenida da FEB, em Várzea Grande, precisam redobrar atenção, especialmente, no trecho entre a Ponte Júlio Muller (Ponte Velha) e a rotatória que fica próximo do 9ª Distrito de Meteorologia, que dá acesso ao bairro Cristo Rei.
Isso deve as obras de recuperação do canteiro central da via realizada pela Secretaria de Infraestrutura e a Prefeitura Municipal.
Em Cuiabá, ainda não há previsão para início dos trabalhos, uma vez que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) segue buscando na Justiça a retomada do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
A intervenção é o pontapé para implantação do sistema de ônibus de trânsito rápido, o chamado BRT, projeto do Governo do Estado em substituição ao VLT, que custou aos cofres públicos mais de R$ 1 bilhão e estava previsto ainda para a Copa do Mundo de 2014.
A estimativa é de que o BRT, orçado em R$ 480 milhões, atenderá ao menos 52 mil usuários do transporte público de passageiros diariamente.
Segundo o secretário adjunto de obras especiais da Secretaria de Infraestrutura e Logística de (Sinfra-MT), Isaac Nascimento Filho, inicialmente, é feita a limpeza do canteiro central para preparar o terreno para o nivelamento da pista, depois serão realizados os serviços de terraplanagem, drenagem e pavimentação.
O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), observou que, ainda que paralisadas há 9 anos, as obras do VTL continuavam causando problemas para a população várzea-grandense.
“Toda obra promove transformações e esperamos que as de agora sejam as mais importantes de Várzea Grande que já arcou com muitos prejuízos tanto pela cidade como por sua gente. Rasgaram a principal avenida de Várzea Grande e deixaram um buraco que tirou vidas, fechou comércios e provocou problemas econômicos entre outros”, disse.
A Avenida da FEB é principal interligação entre Várzea Grande e Cuiabá.
Conforme a Prefeitura, para causar menos transtornos no trânsito, os trabalhos serão realizados em toda a extensão da pista terão interdições pontuais.
Nesta primeira etapa, cerca de 30 dias, os dois sentidos da via no trecho da Ponte Velha até a rotatória do Cristo Rei, funcionarão com meia pista.
“Conforme as obras forem avançando as pistas vão sendo liberadas e outros trechos sinalizados para novas obras”, informou o coordenador de Mobilidade Urbana de Várzea Grande, Cidomar de Arruda Velo. A Guarda Municipal tem orientado para evitar maiores problemas.
Velo orienta aos condutores a utilizarem rotas alternativas.
“Quem vem de Cuiabá para Várzea Grande pode usar a Ponte Nova, no sentido do Cristo Rei e do Viaduto Isabel Campos, saindo na Avenida da FEB em trecho que não está em obras. Também há a opção de utilizar a ponte Sérgio Motta, no sentido do Senai Cristo Rei, já saindo na Avenida 31 de Março. Além também da Estrada Guarita que dá acesso ao centro de Várzea Grande”.
LICENÇA - Há pouco mais de uma semana, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informou que emitiu licença prévia para construção do modal.
A próxima etapa é a licença de instalação, que permite a construção efetiva do trajeto, e a licença de operação (LO), que pode ser concedida com a obra pronta, para o funcionamento efetivo do BRT.
Pelo projeto, o sistema prevê 47 paradas para o embarque diário estimado de 52 mil pessoas entre Cuiabá e Várzea Grande.
São 105 km de corredor logístico urbano, considerando o traçado de ida e volta dos ônibus elétricos.
As linhas planejadas ligam a região do Centro Político Administrativo (CPA) e Coxipó, da Capital, com o Terminal André Maggi, em Várzea Grande.
A garantia é de que a implantação do corredor do BRT vai permitir um melhor atendimento às necessidades daqueles que utilizam diariamente o transporte público nas duas cidades.
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