Pivetta diz que MT não pode ser 'trampolim político' para Bolsonaro
Vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), insinuou que o Estado não pode ser usado como “trampolim político” ao comentar sobre a possibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disputar o Senado por Mato Grosso nas eleições de 2026.
Apesar de ser simpatizante do ex-chefe do Planalto, o produtor rural argumentou que o Estado já possui nomes genuínos para representar os mato-grossenses no Congresso Nacional e ponderou que uma candidatura do “Capitão” seria um afronta para as lideranças políticas locais.
“Eu não acredito que isso possa acontecer. Aqui no Estado nós temos lideranças genuínas e legitimas. O Estado não pode servir de lugar para pessoas usarem para se candidatar. Ele tem muito apoio aqui, evidentemente, mas acho que não há espaço para essa migração. Isso é uma coisa do passado”, disse nesta segunda-feira (27), durante o lançamento do SER Família Capacita.
Vale lembrar que o cargo de senador em questão também já foi sonhado por Pivetta durante a eleição suplementar de 2020. O gestor, contudo, retirou seu nome de cena a pedido do governador Mauro Mendes (União). Contudo, uma nova candidatura ao Senado pode estar no páreo do vice-governador no próximo pleito.
'Trampolim político'
De acordo com a coluna Painel, da Folha S. Paulo, Bolsonaro expôs para aliados que pode disputar o Senado Federal por Mato Grosso nas próximas eleições. A estratégia de lançar uma candidatura pelo Estado se dá principalmente por seu forte Capital político entre os mato-grossenses, que são considerados amplamente bolsonaristas.
Contudo, o projeto político só poderá ser colocado em marcha caso Bolsonaro chegue a 2026 sem perder seus direitos políticos. Isso porque, atualmente, 16 ações de investigação podem torná-lo inelegível.
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