Júlio avalia que se Botelho deixar o União “não sairá sozinho” Deputado acredita que um racha no partido poderia prejudicar o desempenho da sigla na eleição

O deputado estadual Júlio Campos (União) afirmou que seria uma “perda imensa” caso o deputado estadual Eduardo Botelho resolvesse deixar o União Brasil para disputar as eleições de 2024.

Unidos temos chance de ir para o segundo turno. Agora, desunidos dificilmente iremos disputar a sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro

Botelho é um dos principais cotados pelo partido para ser candidato à Prefeitura de Cuiabá no pleito. No entanto, está em uma disputa interna com o deputado federal Fábio Garcia, que também cobiça o cargo.

Apesar de esperar uma resolução “harmônica” e “sem ressentimentos” do embate, Júlio admitiu que seria prejudicial caso Botelho resolvesse sair por não ser o escolhido.

“Com certeza, seria uma perda imensa. Não só ele, porque ele não sairia sozinho. O deputado Botelho tem muitos aliados que estarão ao seu lado. Nós não queremos que isso aconteça”, afirmou nesta quarta-feira (12).

Júlio ainda citou o fato de Botelho já ter recebido convites de outros partidos que estão dispostos a lançar sua candidatura ao Alencastro.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro chamou o parlamentar para integrar os quadros do PSD Mato Grosso. No entanto, Botelho negou a possibilidade de ir para a sigla.

Janaina Riva, vice-presidente de Botelho na Assembleia Legislativa, também revelou que houve um convite para o deputado ser candidato pelo MDB. Ele foi chamado pelo presidente regional do partido, Carlos Bezerra.

Para Júlio, um racha dentro do União poderia tirar a chance do partido disputar a Prefeitura em Cuiabá.

“Unidos temos chance de ir para o segundo turno. Agora, desunidos dificilmente iremos disputar a sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro”, explicou.

“E não pode descuidar. O Emanuel com sua força atual, mesmo com todo desgaste com a [situação] da Saúde, ainda é um perigo. Ele tem, no mínimo, 30% dos votos da Capital”.