Botelho rebate Garcia: "Ele tem que respeitar a vontade popular" Deputado federal minimizou pesquisas internas na definição de nome para eleição 2024
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), criticou a declaração do deputado federal Fábio Garcia (União), que defendeu que pesquisas não sejam usadas para definir o nome que disputará a eleição municipal em 2024.
A pesquisa é uma vontade popular. A não ser que esteja querendo ser candidato só dele mesmo
“Ele já está começando errado. Ele tem que respeitar a vontade popular e a pesquisa é uma vontade popular. A não ser que esteja querendo ser candidato só dele mesmo”, afirmou nesta quarta-feira (12).
Garcia e Botelho travam uma disputa interna no União Brasil para decidir quem será o candidato à Prefeitura de Cuiabá no próximo ano.
Ambos aparecem entre os cinco colocados nas pesquisas já divulgadas sobre os possíveis candidatos ao pleito.
No entanto, para Garcia, o partido não deve levar em conta só as pesquisas internas para definir o escolhido, mas sim fazer uma “ampla análise”.
“[Defendo que seja] Uma ampla análise para decidirmos quem tem mais condições de bem gerir a cidade de Cuiabá. Cuiabá efetivamente precisa de um choque de gestão”, disse o federal em entrevista à TV Vila Real.
Já Botelho defende o oposto. Segundo o presidente da Assembleia, o nome escolhido pelo União deve ser decidido através de pesquisas internas, tanto quantitativas quanto qualitativas.
Dados das pesquisas
Nos dados da Percent Brasil, Garcia aparece em terceiro lugar, com 8% de intenção de votos. Já Botelho vem logo em seguida, com 7,7% das intenções de voto. A pesquisa quantitativa utilizou a técnica Survey de opinião.
No entanto, no levantamento realizado pelo Instituto MT Dados Botelho tem 14,5% de intenção de votos, enquanto Garcia apareceu com apenas 1,9%. A pesquisa usa cenários na modalidade estimulada – em que o eleitor é apresentado a uma relação de candidato.
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