Pressão pode levar à troca na Secretaria de Saúde de MT
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A pressão dos deputados estaduais que formalizaram convites tanto para o deputado federal Pedro Henry (PP) como para o secretário de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima para se apresentarem à Comissão de Saúde e a convocação do secretário-auditor geral do Estado, José Alves Filho para esclarecimento a respeito dos resultado da auditoria preliminar de prejuízos da ordem de R$ 3 milhões com perdas de medicamentos e vacinas pelo Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde -IPAS,que levaram o governador Silval Barbosa a determinar intervenção na Farmácia de Alto Custo, voltaram ontem a fragilizar a posição do titular da Secretaria de Estado da Saúde.
No Palácio Paiaguás e na Assembleia Legislativa a situação de Mauri Rodrigues de Lima é dada como crítica e passível de troca a qualquer momento.“Ela só não aconteceu por uma simples questão, o governador não encontrou o nome ideal. Fora isto, neste atual momento do governo, não é mais possível se admitir erros numa área tão sensível como a saúde pública”, disse um dos parlamentares mais próximos do governador sinalizando que cabe ao chefe do Executivo anunciar a troca e o novo titular, até mesmo por causa da situação do setor e da necessidade de tomada de decisões urgentes, pois a saúde está no foco da crise em todo o Brasil.
Rumores quanto a saída de Mauri Rodrigues de Lima sempre foram constantes desde que ele chegou ao comando
da pasta e se indispôs com os deputados estaduais que compraram a briga dos prefeitos pelos repasses atrasados.
Secretário de Saúde de MT, Mauri Rodrigues
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Só que elas nunca se confirmaram e o governador Silval Barbosa sempre protelou mudar, tanto que em determinado nto chamou para sí a responsabilidade e passou a administrar os problemas da Secretaria de Saúde se reunindo com fornecedores que se negavam a promover a entrega de medicamentos e serviços por falta de recebimento dos cofres público estaduais.
Mesmo comprovando ter ampliado o volume de recursos repassados, a Saúde se tornou foco de desentendimentos políticos, tanto é que à Assembleia através da Comissão de Saúde, presidida pelo deputado Antônio Azambuja (PP) que era da base aliada e do partido que indicou Mauri Rodrigues passou a puxar o coro dos descontentes e a fazer pesadas críticas contra a atuação do titular e posteriormente contra o governador.
As críticas, no entanto, não ecoaram ao ponto de conseguir a instalação de uma CPI dos Medicamentos de Alto Custo. O pedido de formalização da Comissão de Inquérito chegou a ter mais que o número necessário de assinaturas, mas depois de uma articulação da bancada governista algumas assinaturas foram retiradas e a CPI acabou não acontecendo.
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