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Cidades
Terça - 11 de Abril de 2023 às 10:58
Por: Ulisses Lalio/Gazeta Digital

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Marcello Camargo/Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal denúncias contra 8 pessoas de Mato Grosso. As denúncias foram encaminhadas ao inquérito que investiga os autores, financiadores e executores dos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro. Ao todo, a PGR incluiu 145 denuncias no último final de semana (8 de abril).

Alessandra Faria Rondon, Elizangela Cristina Alves de Oliveira, Jaquelinie Konrad, Joani de Almeida, Joelton Gusmão de Oliveira, Levi Alves Martins, Neli Ferronato Pelle e Rosely Pereira Monteiro.

Há 3 meses, 10 homens e duas mulheres de Mato Grosso seguem presos. Eles estão recolhidos no Centro de Detenção Provisória II da Penitenciária da Papuda e as mulheres estão presas na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colméia. O grupo integra os mato-grossenses que ainda não foram liberados mediante medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. Esses foram enquadrados no processo 4921 e por conta do menor potencial ofensivo, estão em liberdade.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão de 294 investigados e o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou os pedidos de liberdade de 86 mulheres e 208 homens que tiveram as condutas consideradas mais gravosas. A maior parte desse grupo vai responder por crimes graves, como dano qualificado, abolição violenta do Estado de Direito e golpe de Estado. O grupo de investigados integra pessoas que depredaram as sedes dos poderes e também aquelas que foram presas nas fases da Operação Lesa Pátria, que investiga organizadores, financiadores e operadores dos atos.

Apresentadas no âmbito do Inquérito 4.921, as denúncias da PGR dizem respeito a pessoas que foram presas em flagrante em frente ao Quartel do Exército em Brasília um dia após os ataques.

O STF trabalha em várias frentes e há três inquéritos principais que estão sendo apurados. Entre eles está o 4920 que apura as condutas dos financiadores e de outras pessoas que tenham participado com qualquer tipo de auxílio material em relação aos atos antidemocráticos. Quando se diz auxílio material refere-se a qualquer tipo de ajuda, como dinheiro, fornecimento de ônibus, comida, etc.

O outro inquérito é o 4921, que foca nas investigações sobre a responsabilidade de autores intelectuais dos atos e daqueles que instigaram as invasões e depredações. O terceiro inquérito é o 4922, que reúne informações sobre os executores dos crimes que não foram presos em flagrante, uma vez que esse grupo já está investigado em outro processo.





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