Mulher de "Sandro Louco" é presa durante operação do Gaeco Considerado um dos maiores criminosos de MT, Sandro Rabelo acumula mais de 200 anos de cadeia
Thaisa Souza de Almeida Silva Rabelo, mulher de "Sandro Louco", é uma dos alvos da Operação Ativo Oculto, deflagrada na manhã desta quinta-feira (22), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A esposa de "Sandro Louco" é conhecida no mundo do crime como "Patroa". E é considerada pelos investigadores uma das lideranças do Comando Vermelho em Mato Grosso, facção criminosa da qual o marido também faz parte.
Além de Thaisa, outras 33 pessoas foram presas. Contra ela, ainda foi cumprido uma ordem de sequestro de bens. Ela, de acordo com as investigações, era a "cabeça" CV de fora do presídio e lavava dinheiro do crime.
A reportagem apurou que Thaisa foi presa no Condomínio Florais da Mata, em Várzea Grande.
A ação cumpre 271 ordens judiciais, entre mandados de busca e apreensão, prisão preventiva, prisão temporária, bloqueio de bens e valores em Cuiabá, Várzea Grande, Mirassol D´ Oeste, Araputanga, Barra do Bugres, Arenápolis, Sinop e Rondonópolis. Também serão cumpridas ordens judiciais em Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Com apoio das polícias Civil e Militar, operação se fundamenta em investigação instaurada pelo Gaeco e visa a apuração de delitos de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores auferidos em decorrência da atividade de uma organização criminosa.
Sandro "Louco"
Um dos bandidos mais perigosos de Mato Grosso, Sandro da Silva Rabelo, o "Sandro Louco”, é condenado por vários crimes, entre eles latrocínios, e exerce grande poder sobre a criminalidade em Mato Grosso, sendo respeitado tanto dentro como fora do sistema prisional.
Sandro foi condenado à pena unificada de 205 anos e nove meses de reclusão, pela prática dos crimes de desacato, falsificação, roubo, homicídio, latrocínio, sequestro e cárcere privado e posse ou porte de arma de fogo.
Ele havia retornado para a Penitenciária Central do Estado (PCE) em maio de 2019, após três anos detido na Penitenciária de Catanduvas (Paraná).
Comentários