Agro de Mato Grosso vai à China para ampliar exportações
Retomar as exportações de carne bovina e aumentar os embarques de outras proteínas para a China é a expectativa do agronegócio de Mato Grosso com a viagem da comitiva brasileira ao país asiático. Na noite desta segunda-feira, 20, uma centena de produtores, representantes de associações e cooperativas do segmento agropecuário embarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) com destino à capital chinesa Pequim.
O grupo integra comitiva organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), liderada pelo ministro Carlos Fávaro. Em missão oficial, o ministro da Agricultura e Pecuária irá se unir à comitiva presidencial na próxima terça-feira, 28, para agenda oficial com autoridades chinesas, bem como participar do Seminário Empresarial Brasil-China na quarta-feira, 29.
Pouco antes do embarque internacional, o ministro Carlos Fávaro falou sobre a viagem e ressaltou que a meta é melhorar as relações comerciais do Brasil com a China, tanto para vender quanto comprar produtos.
“Com isso, gerar oportunidade de emprego, desenvolvimento econômico e mais: retomar as boas relações fraternais com o povo chinês e trazer grandes notícias para o povo brasileiro”, disse.
Integrante da comitiva brasileira que viaja à China, o presidente do Fórum Agro, Itamar Canossa destacou a meta de aumentar a inserção das proteínas animais naquele país. Neste sentido, buscar entender melhor o comportamento desta importante parcela do mercado consumidor asiático.
“A China é nosso principal consumidor”, diz. Para Canossa, o embargo chinês à carne bovina brasileira será superado em breve. “Eles precisam de muita proteína animal”, resume. As exportações da proteína animal à China foram suspensas pelo governo brasileiro no dia 22 de fevereiro, após reg istro de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida comoDoença da Vaca Louca.
Na sequência, no dia 2 deste mês, a Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa) divulgou laudo comprovando que o caso de EEB que surgiu no Pará era atípico tipo H, ou seja, de risco insignificante para o rebanho ou seres humanos e que surgiu de forma espontânea.
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