Mendes: “Reforma tributária não atenderá interesses do brasileiro” Governador defendeu que haja um reforma administrativa, antes da tributária
O governador Mauro Mendes (União) afirmou que os projetos de emendas a Constituição (PEC), no Congresso Nacional, que tratam da reforma tributária não devem atender os “interesses” do povo brasileiro.
Segundo Mendes, os textos que estão sendo discutidos no Congresso nacional não devem resultar em menos impostas. A reforma tem tido resistência de setores da economia, em especial, o empresarial.
“Eu não acredito que teremos uma reforma tributária que vá atender ao interesse do cidadão brasileiro. Porque o cidadão deseja pagar menos impostos. Pagamos muitos impostos e o Estado brasileiro, como um todo, entrega pouco”, disse o governador.
Para Mendes, cobra que o Congresso Nocional realize uma reforma administrativa, antes da tributária. Segundo ele, é preciso “enxugar a máquina”.
“A cada dia eu percebo que se faz movimentos para aumentar as despesas públicas, e consequentes, quem paga a despesa pública é o cidadão. Se o Estado gasta mal, aumenta sua despesa. E [o Estado] é ineficiente. Essa conta vai para cidadão brasileiro pagar”, completou.
“Então, antes de falar em reforma tributária, nós tínhamos que ter coragem de fazer uma reforma política e administrativa. Principalmente fazendo com que o Estado brasileiro possa custar menos, e aí uma reforma tributária iria ao encontro desse desejo de todos nós brasileiros”, completou.
Em entrevista a imprensa nacional, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que o governo Lula (PT) trabalha com a perspectiva de votar a reforma tributária no Senado entre setembro e outubro.
O texto, no entanto, deve passar pela Câmara dos Deputados, que tem como expectativa de aprovação do Governo entre junho e julho.
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