Professora suspeita de dar tapas e beliscões em crianças é investigada Conselho Tutelar diz que caso ocorre desde 2015 em Alto Araguaia (MT). Professora teria agredido crianças com caderno e arremessado apagador.
Uma professora de uma escola municipal é investigada pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pela Polícia Civil de Alto Araguaia, a 426 km de Cuiabá. Um relatório do Conselho Tutelar da cidade, que foi entregue ao MPE, aponta que vários pais procuraram a instituição relatando que uma professora da Escola Municipal Adalcy da Conceição Rodrigues agrediria crianças, tanto fisicamente quanto psicologicamente, desde 2015.
Os pais denunciaram ao Conselho Tutelar que a professora estava agredindo os alunos, que têm idades entre cinco a seis anos, com puxões de cabelo, beliscões, tapas e agressões com cadernos na cabeça, puxões de orelha. A educadora ainda teria arremessado apagador nas crianças, declaro que eram burras e tapado as bocas dos alunos.
O G1 procurou a diretora e a coordenadora da escola, no entanto, não teve retorno até a publicação desta reportagem. Os pais alegaram ao Conselho Tutelar que a escola saberia dessa situação e não teria tomado nenhuma providência. O Conselho Tutelar informou ao MPE que levou o caso ao conhecimento da Secretária Municipal de Educação e que a professora ainda permaneceu dando aulas na unidade.
O MPE determinou que a Secretaria Municipal de Educação abra um Procedimento
Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta da professora pela suposta situação de maus-tratos. O promotor de Justiça do MPE, João Batista de Oliveira, determinou que a secretaria afaste a educadora das funções durante o período em que o procedimento de investigação estiver aberto.
Ainda na instauração do inquérito civil, o MPE também pediu que o Conselho Tutelar apresenta uma lista dos alunos que foram supostamente agredidos, além do nome dos pais e contatos. A Polícia Civil de Alto Araguaia disse ao G1 que abriu um procedimento de investigação sobre o suposto crime de maus-tratos. A professora, coordenadora, diretora e os conselheiros tutelares envolvidos foram intimados e devem prestar depoimento ao longo desta semana.
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