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Cidades
Quarta - 06 de Julho de 2016 às 18:52
Por: Wesley Santiago - Olhar Direto

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Lamentável. Foi assim que o secretário municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Thiago França, classificou o vandalismo contra os equipamentos de fiscalização eletrônica instalados nas vias de Cuiabá. Para tentar evitar este tipo de ação, a pasta estuda colocar câmeras nos radares para identificar quem são as pessoas que estão destruindo o bem público, considerada por ele como “uma ferramenta importante de combate a violência no trânsito”.

“Infelizmente esta é uma realidade que tem acontecido Brasil afora. Apostamos que através da nossa central possamos identificar estas pessoas. Além disto, também estamos trabalhando para poder acoplar uma câmera nestes equipamentos para identificar os autores destes atos de vandalismo”, disse o secretário.

Thiago ainda pediu para que a população seja consciente e não destrua o bem público que está sendo usado para diminuir os acidentes nas vias: “Aproveito a oportunidade para reiterar o pedido para que respeitem o bem público, que é uma ferramenta importante de combate a violência no trânsito”, disse ele ao Olhar Direto.

Vandalismo

Em fevereiro deste ano, dois radares fixos de fiscalização eletrônica foram destruídos supostamente por vândalos, na Avenida das Torres, no Bairro Jardim Imperial, em Cuiabá. s equipamentos foram encontrados caídos às margens da rodovia por moradores que passaram no local.

Os radares começaram a ser instalados em 2014, nas principais avenidas e ruas da capital mato-grossense. A instalação dos aparelhos faz parte de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado entre a prefeitura e o Ministério Público do estado (MPE) em julho de 2011. O objetivo é diminuir o número de acidentes de trânsito, um dos principais motivos de internação no Pronto-Socorro.

Fiscalização

485 mil. Este foi o número de multas aplicadas pelos equipamentos de fiscalização eletrônica, em Cuiabá, após 22 meses de instalação. Ao todo, o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Thiago França, estima que R$ 10 milhões foram arrecadas com o dinheiro das notificações. Este montante foi revertido para melhorias no trânsito da capital mato-grossense. Os meses de março e dezembro foram os que tiveram maior número de infrações.





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