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Cidades
Sábado - 22 de Agosto de 2015 às 09:39

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A pedido de sua defesa, a ex-primeira dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, foi transferida do Presídio Feminino Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, para uma das celas femininas existentes no do Corpo de Bombeiros Militar da Capital. O recambiamento foi determinado pelo juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, nesta sexta-feira (21). A esposa do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) foi presa na última quinta-feira (20) em São Paulo.

O mandado de prisão preventiva decretado pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá foi cumprido por agentes do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Ela é apontada como a mentora e líder de uma quadrilha que desviou R$ 8 milhões da Secretaria Estadual de Assistência Social (Setas), Pasta que ela comandou por 3 anos e 11 meses, durante o governo do esposo Silval Barbosa.

Roseli chegou a Cuiabá ainda na noite de quinta-feira em um voo comercial e foi encaminhada ao Presídio Feminino, unidade que não possui cela destinada apenas a detenta com curso superior. Por esta razão, sua defesa ingressou com o pedido de recambiamento nesta sexta-feira e o magistrado deferiu o pedido. O advogado de Roseli destaca que é notório que a ela foi primeira dama de Mato Grosso e secretária de Estado de Trabalho Assistência Social, na gestão 2011/2014.

Por sua vez, o juiz Jorge Rodrigues acatou o pedido uma vez que que o documento juntado aos autos, comprova segundo ele, que Roseli possui curso superior e se encontrava segregada na unidade prisional, na qual não existe cela, destinada apenas a detenta com curso superior. Ela é bacharel em Direito. O magistrado destacou que o recambiamento tem como objetivo “garantir a integridade física e moral” de Roseli. Ele destaca que outra mulheres com curso superior também já foram albergadas nas celas femininas existentes junto à unidade do Corpo de Bombeiros Militar de Cuiabá.

Em sua decisão, o magistrado mandou emitir ofício à Polinter e Gerência de Penitenciárias, ao Ministério Público Estadual (MPE) e à juíza Selma Rosane, responsável pela 7ª Vara Criminal. Ele determinou que a própria decisão fosse utilizada como mandado em virtude do horário em que concedeu o pedido, pois não haveria tempo para expedição de mandado ainda na sexta-feira.





Fonte: A Gazeta

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