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Política
Quarta - 19 de Agosto de 2015 às 15:54

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As mudanças introduzidas pela Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público estão sendo debatidas em um curso realizado pela Associação Mato-grossense dos Municípios, no auditório da instituição. A capacitação teve início ontem (18) e vai se prolongar durante todo o dia de hoje, com carga horária de 16 horas. Cerca de 230 servidores municipais participam do curso, destinado a contadores públicos e técnicos do Sistema Aplic das prefeituras.

O presidente da AMM, Neurilan Fraga, destacou a importância da capacitação dos técnicos das prefeituras. “A Nova Contabilidade é mais um desafio que deve ser superado pelas administrações municipais. Essa capacitação é reflexo do compromisso da AMM de levar soluções para os municípios em todas as áreas”, destacou.

As mudanças já estão em vigor e os municípios que não se adequarem poderão ter suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas. Entre as principais alterações que constam no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), destacam-se as seguintes: adoção de um plano de contas único para União, estados e municípios; novos demonstrativos contábeis; adoção de novos procedimentos, tais como depreciação, amortização, provisões, implantação de sistema de custos, entre outros.

O curso é ministrado pelo mestre em Contabilidade, João Eudes Bezerra Filho, que é membro do grupo de estudos elaborador das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – CFC. A capacitação é realizada pela AMM em parceria com uma empresa de tecnologia.

Neurilan Fraga fez um breve relato aos participantes sobre a articulação municipalista em Brasília, onde participou de reunião esta semana. Entre os assuntos que têm sido discutidos, ele destacou o cumprimento do acordo por parte do Governo Federal sobre o aumento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a liberação dos recursos do Fundo de Exportações (FEX).

O presidente da AMM ainda ressaltou que este é um momento difícil para os municípios, por causa da crise financeira que atinge o país. Ele projetou que, se não ocorrer nenhuma mudança, 50% das prefeituras fecharão o ano com atraso na folha de pagamentos.






Fonte: Agência de Notícias da AMM

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