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Nacional
Quarta - 19 de Agosto de 2015 às 10:00

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Um menino de oito anos sofre as consequências do sobrepeso. Com estatura mediana, Eduardo Borges pesa 132 kg e, por conta dos quilos a mais, tem dificuldades de caminhar e realizar atividades do cotidiano. Morador de Marechal Hermes, zona norte do Rio de Janeiro, a criança diz que sente falta de ar constantemente. Até mesmo para dormir, ele enfrenta dificuldades.


Um menino de oito anos sofre as consequências do sobrepeso. Com estatura mediana, Eduardo Borges pesa 132 kg e, por conta dos quilos a mais, tem dificuldades de caminhar e realizar atividades do cotidiano. Morador de Marechal Hermes, zona norte do Rio de Janeiro, a criança diz que sente falta de ar constantemente. Até mesmo para dormir, ele enfrenta dificuldades

Eu só consigo dormir bem quando já está amanhecendo

A mãe dele, Cristina Borges, diz que o rápido aumento do peso e o cansaço de Eduardo — sintomas de hipotireodismo — o atrapalham nas atividades escolares.

Na aula de Educação Física, a professora disse que ele teria que se afastar porque ficou muito cansado depois de uma aula.


— Na aula de Educação Física, a professora disse que ele teria que se afastar porque ficou muito cansado depois de uma aula

Eduardo convive com o sobrepeso desde pequeno, mas há quatro anos o problema se agravou.

Ele foi diagnosticado com hipotireodismo, doença que impede o funcionamento correto da glândula da tireoide. Em razão da disfunção, a glândula libera pouca quantidade de hormônio e deixa o metabolismo mais lento.

O problema compromete o coração, o fígado e os rins que dependem desses hormônios produzidos pela tireoide para funcionar de forma apropriada.

A mãe de Eduardo conta que a rotina da criança tem se alterado a cada dia. Brincar e sair de casa com frequência já não fazem parte do cotidiano dele. Das poucas vezes que vai à rua, o menino é alvo de zombarias.

Ele não gosta de sair de casa para nada, só pra ir para a escola e, às vezes, nem isso. Ele não tem amigos pra brincar e sofre muito bullying. As crianças ficam olhando pra ele e rindo. Eu, como mãe, fico muito chateada. Estou procurando uma solução para acabar com esse problema porque o sofrimento dele é o meu também.

Eduardo sente vergonha dos vizinhos e prefere passar boa parte do dia em frente ao computador. Acompanhado por médicos, o menino segue dieta rigorosa e toma uma série de medicamentos, mas, até agora, nenhum remédio surtiu efeito. Os médicos apontam como solução para o problema uma cirurgia de redução de estômago.

Outra saída seria a colocação de um balão gástrico por meio de endoscopia, o que reduziria o tamanho do estômago e ajudaria no emagrecimento. Tanto a cirurgia quanto o balão, entretanto, são procedimentos caros.

A mãe diz que não consegue fazer os exames necessários do filho mesmo ele tendo plano de saúde.
— Não querem atender os exames que ele tem que fazer. Tem lugar que faz endoscopia digestiva em crianças, mas não faz nele porque tem peso maior. E tem clínica de adulto que não faz porque ele só tem oito anos.






Fonte: Do R7

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