Dono de abatedouro é preso por comprar gado roubado em MT Polícia monitorou abatedouro após prisão de suspeitos de roubo de gado. Foram encontrados 18 couros de gado roubado no estabelecimento.

O proprietário de um abatedouro em Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, na região Nordeste de Mato Grosso, foi preso em flagrante pela Polícia Judiciária Civil por receptação qualificada de gado, na tarde de quarta-feira (12). Em seu estabelecimento comercial foram apreendidos 18 couros de gado furtado. A prisão faz parte da operação “Rei do Gado”, desencadeada no município para apurar furtos de gado que ocorriam na região.

O empresário foi preso após a prisão de outros dois suspeitos ocorrida no dia 2 de agosto pela Polícia Militar. Os suspeitos transportavam em um caminhão 12 cabeças de gado. Os animais seriam levados para o sítio de um deles, e os dois foram indiciados pelo crime de furto qualificado de gado.

A Polícia Civil identificou um abatedouro suspeito de adquirir gado proveniente de furto ocorrido em propriedades rurais da região e, com os indícios, os policiais realizaram monitoramento do estabelecimento comercial.

Couro de gado roubado foi apreendido pela Polícia Civil de Confresa e dono de abatedoro foi preso em flagrante (Foto: Assessoria/PJC-MT)

Durante abordagem no local, realizada com apoio de servidores da Prefeitura e um funcionário do matadouro, foram encontrados 18 couros de boi com as marcas pertencentes às vítimas dos furtos gado. Os animais haviam sido abatidos sem apresentação de documentação exigida legalmente.

Após o flagrante, o dono do abatedouro foi conduzido à Delegacia de Polícia de Confresa e preso por receptação qualificada de gado.

O delegado de polícia, André Rigonato, informou que a Perícia Oficial e Identificação Técnica foi acionada e confirmou que as marcas encontradas nos couros pertencem às vítimas. “O êxito da operação realizada pelos investigadores de Confresa contou com apoio do núcleo de inteligência da Delegacia Regional, dos peritos da Politec, e dos funcionários da Prefeitura de Confresa, que não mediram esforços na colaboração do trabalho policial”, disse o delegado.