Funcionário de empresa amarrado em roubo confessa participação no crime Crime foi cometido a empresa de Várzea Grande (MT), no mês de julho. Policial militar também é suspeito de ter participado, diz Polícia Civil.
Material roubado em Várzea Grande foi recuperado.
(Foto: Divulgação/Polícia Civil-MT)
Um homem de 27 anos, funcionário de uma empresa que vende equipamentos para a construção civil em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foi preso nesta segunda-feira (10) após confessar ter participado de um roubo ao empreendimento. O crime aconteceu no dia 27 de julho e o trabalhador chegou a ser amarrado. Ele disse ter ajudado a planejar o assalto e indicou a localização dos objetos roubados. O funcionário já responde a processo por homicídio. Outro suspeito de ter participado do roubo é um policial militar, que já foi identificado e deverá prestar esclarecimentos.
Os equipamentos foram recuperados e devolvidos ao dono nesta segunda-feira. Segundo a polícia, o roubo já estava acordado com o funcionário. O crime aconteceu durante a manhã, logo após o suspeito chegar para abrir o empreendimento. Depois, ele foi encontrado amarrado pelo dono da empresa e afirmou à polícia que tinha sido vítima de assalto. Após o roubo, o funcionário ficou sem aparecer para trabalhar durante 15 dias. A atitude levantou suspeitas da polícia.
Nesta segunda-feira, quando o funcionário voltou ao trabalho, ele foi interrogado e confessou a participação no crime. Segundo o delegado Marcelo Torhacs, o suspeito afirmou que estava em dificuldade financeira, que conhecia os outros três responsáveis pelo crime e que combinou com eles em ser amarrado para dar mais legitimidade ao assalto. Na ocasião, compressores, britadeiras, socadores e furadeiras foram roubados. De acordo com o dono da loja, o prejuízo preliminar estimado foi de cerca de R$ 40 mil.
Após confessar o crime, o funcionário indicou a localização exata para onde os objetos foram levados. Os equipamentos estavam em uma quitinete localizada no Bairro Construmat, em Várzea Grande. Os objetos foram recuperados e devolvidos ao dono, que já foi ouvido. O locatário do imóvel, que não estava no local, foi identificado pelos policiais como um dos criminosos. O quarto integrante do grupo ainda deve ser ouvido também.
De acordo com Torhacs, o grupo deixou “esfriar a situação” para conseguir vender os objetos. Parte do valor obtido com a comercialização dos equipamentos ficaria com o funcionário, que deverá responder por furto qualificado.
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