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Cidades
Segunda - 10 de Agosto de 2015 às 10:18

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A última fase da 7ª edição do Curso de Patrulhamento em Ambiente Rural (Cpar) chega ao fim com a formatura de 16 policiais militares de oito estados brasileiros. O treinamento contou com alunos de Goiás, Tocantins, Pará, Amazonas, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas e Mato Grosso do Sul. De acordo com assessoria da Polícia Militar, o curso executado por meio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) se tornou referência no Brasil, com mais de 100 policiais capacitados ao longo das sete realizações.


Ainda conforme assessoria, as atividades finais da 7ª edição foram aplicadas na região do Pantanal, em Cáceres, mas ao longo do curso os policiais participaram de instruções e treinamentos nos biomas de floresta e Cerrado. Na última fase são aplicadas técnicas de operações ribeirinhas, como incursões em mata, técnicas de progressão, primeiros socorros e armamentos, “além de outras que dão ao policial plenas condições de atuar em ambientes bastante hostis como são essas regiões onde o curso é aplicado”, explicou um dos instrutores do Cpar, capitão Sávio Pellegrini.



Para o comandante-geral da PM, coronel Zaqueu Barboza, o curso é fundamental para proporcionar o intercâmbio de conhecimento técnico operacional entre as polícias brasileiras. “Por mais que tenhamos desenvolvido essa expertise, acabamos compartilhando experiências com a vinda de policiais de praticamente todos os estados da Federação e do Distrito Federal, ampliando e fortalecendo nosso know how. E isso torna a nossa tropa ainda mais preparada para atender às necessidades da nossa instituição e da própria sociedade”.



Segundo o capitão Anderson Serra Dourada, que acompanha o pelotão do Curso de Operações Policiais Especiais (Coesp) de Goiás, a instituição sempre busca capacitar a tropa para que possam operar acima da média. “E o Cpar é um curso que capacita nossos policiais para operar em situações com excelência”. O pelotão incorpora os policiais que participam do Cpar.



O treinamento foi desenvolvido a partir da necessidade de enfrentamento aos assaltos a banco, chamados de “novo cangaço”, conforme explicou o comandante do Bope, major José Nildo Silva de Oliveira. “Desde então tem dado resultado bastante positivo, pois há pelo menos um ano e meio não temos tido registro de ocorrência dessa natureza”.



Além de técnicas adequadas, completou o major, existia a preocupação em desenvolver ações que oferecessem mais segurança ao policial que lidava com esse tipo de ocorrência, para evitar que ele ficasse exposto ao risco. “E o Cpar reúne essas duas preocupações institucionais, que são a melhor técnica e segurança dos nossos policiais”.





Fonte: Olhar Direto

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