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Cidades
Segunda - 10 de Agosto de 2015 às 09:00

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O governo de Mato Grosso pagará, apenas este ano, quase o dobro do que foi destinado em 2014 ao custeio da dívida pública do Estado. O valor, que inclui amortização, juros e encargos, que será quitado ao longo de 2015 chegará a R$ 1,3 bilhão, que deverá ser alocado o orçamento de Mato Grosso. Dados da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) apontam que o cenário para 2016 não deverá ser diferente. Sem levar em consideração a contínua alta do dólar, que interfere em 26% da dívida pública atual, mais R$ 1,2 bilhão deverá ser usado no chamado custeio da dívida.

O secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin destaca que a estrutura atual da dívida, herdada da antiga gestão, deixou para os dois primeiros anos do governo de Pedro Taques (PDT) o início da amortização, do pagamento da dívida. “Enquanto tivemos que desencaixar 1,3 bilhão para manter as finanças públicas em dia, no ano passado foram R$ 700 milhões, pouco mais da metade. A reestruturação da dívida foi planejada para que ela não vencesse antes de 2015”.

Deste montante de R$ 1,3 bilhão, R$ 360 milhões foram usados para a amortização dos quatro contratos de operação de crédito, assinados na gestão passada, que têm como definidor de seu valor, a variação cambial. “O restante da dívida paga este ano é em reais. Isso inclui pagamento de empréstimos pelas obras do Veículo Leve sobre Trilhos, Arena Pantanal, operações com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, algumas parcelas da recuperação de estradas e outros pequenos empréstimos de toda ordem que o Estado tem”.

O estoque total da dívida, consolidado em 30 de junho deste ano, que leva em consideração o dólar a R$ 3,09, bem abaixo da cotação verificada em agosto, quando a moeda estrangeira bateu na casa de R$ 3,50 é de R$6,5 bilhões. A intenção do secretário, conforme compromisso assumido com o governador, é a de reduzir o déficit das finanças públicas para, já no ano que vem, conseguir equilibrar as contas do Tesouro Estadual.

“Hoje temos um impacto da moeda estrangeira que é uma preocupação do governo Pedro Taques. Temos que fazer mais com menos para diminuir o déficit público que era projetado este ano em R$ 2 bilhões. Com austeridade e transparência, queremos entrar em 2016 com as contas mais equilibradas”.





Fonte: A Gazeta

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