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Polícia
Sexta - 23 de Agosto de 2013 às 08:27

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A Polícia Civil trabalha com a hipótese de crime de mando no inquérito aberto para investigar o assassinato do médico Nelson Uemura, de 65 anos, morto com um tiro no rosto, em Guarantã do Norte, a 721 quilômetros de Cuiabá. Mesmo cinco meses depois do crime, as circunstâncias da morte estão sendo apuradas pelo delegado Antônio Góes.


Segundo a polícia, o tiro foi disparado por alguém que estava na garupa de uma motocicleta. Os criminosos teriam efetuado dois disparos, sendo que um deles não chegou a atingir a vítima, que morreu dentro do veículo ao fazer uma curva pela Avenida das Laranjeiras, na cidade. Ao G1, o delegado contou que aguarda apenas algumas respostas de ofícios encaminhados a órgãos estatais para poder concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público Estadual (MPE).
 

“Ainda não há indiciados e não pode dar mais detalhes do caso. Mas solicitei diligências e enviei ofícios aos órgãos. Estou esperando o retorno para finalizar a investigação”, relatou. Logo após o crime, um adolescente de 17 anos era tido pela polícia como suspeito de envolvimento no assassinato do médico.

O jovem foi detido por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Porém, o delegado explica que o adolescente chegou a ser investigado porque foi visto próximo ao local do crime e em uma moto com as características dos criminosos. “Mas apuramos o fato e ele não é mais tido como suspeito. Estamos atrás do mandante do crime, porque, nesse momento a possibilidade é a execução”, pontuou ao destacar que o caso é complexo.

Imagens do circuito interno de uma empresa próximo ao local onde o médico foi morto também já foram analisadas pelo delegado. Góes frisa que as imagens mostram o momento em que a moto com os dois suspeitos passavam por trás da caminhonete da vítima e a fuga. "Não revela o momento em que eles dispararam", relata.

Uemura era servidor público da Prefeitura de Guarantã do Norte e atuava como ortopedista no Hospital Municipal. Mais de 10 pessoas já prestaram depoimento no inquérito. Entre elas estão familiares, amigos e colegas de trabalho da vítima. No entanto, o delegado disse que, por enquanto, não há nenhum indício de que o homicídio tenha alguma ligação com a parte profissional do médico e nem latrocínio (roubo seguido de morte).






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