Quatro presos ficam feridos durante motim em presídio da capital
Um princípio de motim deixou quatro presos da Penitenciária Central do Estado (PCE) feridos diante dos tiros de balas de borracha, disparados pelo Corpo de Guarda da unidade prisional. O fato ocorreu, na última segunda-feira, quando os detentos estavam no horário do banho de sol. Conforme a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), os servidores responsáveis pela segurança do local realizavam um procedimento chamado internamente de “confere”, que consiste na vistoria dos presos.
O detento J.R.S. incitou os colegas de cela a atacarem o Corpo de Guarda e tentou avançar nos agentes públicos, que revidaram com tiros de borracha. Dois presos foram atingidos de raspão na região torácica, enquanto outros dois tiveram ferimentos nas pernas. A Sejudh explica que disparar contra os membros inferiores é considerada a medida correta a ser adotada em casos de contenção.
A secretaria aponta ainda que a decisão de atirar contra os presos foi para evitar que o motim aumentasse dentro da unidade. Após o controle da situação, os presos feridos foram encaminhados para enfermaria da PCE, onde receberam atendimento médico.
Em seguida, foram encaminhados para registro de boletim de ocorrência e exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Embora a Sejudh afirme que os quatro feridos tenham atacado o Corpo da Guarda, foi instaurado procedimento para apurar somente a conduta de J.C.S., sob a justificativa de que ele tenha incitado os demais, além de ter sido o primeiro a tentar atacar os servidores públicos.
O preso não teve o nome divulgado pela secretaria para preservar os trabalhos de investigação. Ele responde pelo crime de roubo. Caso fique comprovado o envolvimento dele na ação desta segunda-feira, o preso pode sofrer novas penalidades.
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