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Política
Quarta - 24 de Junho de 2015 às 21:31

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O médico dermatologista Jason Antônio Barreto, do Instituto Lauro de Souza Lima, situado em Bauru (SP), elogiou em palestra aos profissionais da saúde, no campus diamantinense da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), o serviço de busca ativa dos casos de hanseníase realizados no município.
“É fácil não ter demanda, basta não detectar. Diamantino e o Estado de Mato Grosso têm diversos casos porque se trabalha bastante”, afirmou.
A capacitação voltada aos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, bioquímicos, odontólogos e acadêmicos de Enfermagem contribui com o conhecimento específico que auxilia no aumento do diagnóstico.
“Nosso intuito é preparar os profissionais para atuarem no controle da transmissão da doença e diminuir as incapacidades causadas, ressaltando a importância do diagnóstico oportuno”, mencionou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Diamantino, Adelita Aguiar.
De acordo o com Secretaria Municipal de Saúde, a parceria com o curso de Enfermagem da Unemat proporciona aos acadêmicos a interação entre si, reforçando o conhecimento principalmente nas intervenções ao portador de hanseníase. “Toda habilidade é essencial na identificação das demandas de assistência ligadas ao perfil clínico e epidemiológico, bem como ao cotidiano do paciente”, acrescentou.
A secretária municipal de Saúde Adélia Maria dos Santos informou que toda rede pública de saúde do município está capacitada para diagnosticar e tratar a doença.
Hanseníase:
A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae. Foi descoberta em 1873 por um cientista chamado Hansen, o nome dado a ela é em homenagem ao seu descobridor. Entretanto, esta é uma das doenças mais antigas já registradas na literatura, com casos na China, Egito e Índia, antes de Cristo.
A doença é curável, mas se não tratada pode ser preocupante. Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, e há várias campanhas para a erradicação na doença.
A hanseníase acomete primeiro a pele e os nervos periféricos, e pode atingir também os olhos e os tecidos do interior do nariz. O primeiro e principal sintoma são o aparecimento de manchas de cor parda, ou eritematosas, que são pouco visíveis e com limites imprecisos.
Nas áreas afetadas pela hanseníase, o paciente apresenta perda de sensibilidade térmica, perda de pelos e ausência de transpiração. Quando lesiona o nervo da região em que se manifestou a doença, causa dormência e perda de tônus muscular na área.
Podem aparecer caroços e/ou inchaços nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos; e pode haver alteração na musculatura esquelética causando deformidades nos membros.





Fonte: Assessoria da Prefeitura

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