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Sábado - 20 de Junho de 2015 às 11:22

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Jean Carneiro diz que, após o crime com a esposa, teve que buscar forças para criar os dois filhos (Foto: Reprodução/TVCA)


Jean Carneiro diz que, após o crime com a esposa,

teve que buscar forças para criar os dois filhos
(Foto: Reprodução/TVCA)

O marido da empresária Andrea Canuto Tirapelle Carreira da Silva, 41 anos, que foi estuprada e morta em janeiro, afirma que ficou chocado com o crime que aconteceu com a esposa em janeiro deste ano. “Busquei forças onde eu não tinha, até porque tenho dois filhos para criar", disse Jean Carneiro.

A suspeita de que Antônio Gouveia, de 21 anos, teria sido o autor do crime foi confirmada com o resultado de um exame de DNA feito no sêmen encontrado na vítima. O jovem foi preso pela segunda vez nesta sexta-feira (19) emDiamantino, cidade a 209 km de Cuiabá.

Andrea foi encontrada morta no porta-malas de um veículo na comunidade Passagem da Conceição, em Várzea Grande, cidade da região metropolitana de Cuiabá. De acordo com o laudo, ela morreu de hemorragia interna causada pelas perfurações de faca no peito, que também chegaram a atingir o coração. O suspeito ainda deu duas pancadas na cabeça da vítima e cortou o pescoço dela.

O delegado responsável pelo caso, Fausto José Freitas, afirmou que o jovem é o principal suspeito desde o início da investigação. No entanto, as provas na época do crime eram insuficientes para incriminá-lo. “Ele havia sido preso preventivamente, mas conseguiu apresentar um álibi que já foi desmentido. Já houve alguns desfechos para este caso, mas esse é o definitivo”.

Segundo a defesa da família, a demora da perícia atrapalhou a investigação. "Na época em que ele foi preso, a prova só não havia sido qualificada por falta de um reagente químico que custa R$ 3", contou o advogado João Gabriel Tirapelle, primo da vítima.

O advogado destaca ainda que a polícia técnica do Amazonas se propôs a fornecer o material, porém a justiça de Mato Grosso se negou a aceitar. "O crime poderia ter sido solucionado há muito mais tempo", disse.

Para o delegado, a demora não atrapalhou, mas retardou a conclusão do caso.

Inquilino
O marido da vítima, Jean Carneiro, contou que o suspeito Antônio Gouveia morou com a esposa e um filho em uma quitinete que fica nos fundos do mercado da família durante 60 dias, quando cometeu o crime. De acordo com Carneiro, no dia seguinte ao crime um caminhão de mudanças levou os pertences dele e ele se mudou. "Não queria alugar a quitinete para ele, mas o meu antigo pedreiro disse que eram pessoas boas", comenta.

De acordo com o delegado Fausto José Freitas, uma testemunha declarou que a vítima tinha medo do suspeito e não gostava da maneira como ele a olhava.

Antônio Gouveia foi levado para o Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo presídio do Carumbé. O inquérito deve ser concluído em dez dias.





Fonte: Do G1

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