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Política
Quinta - 18 de Junho de 2015 às 08:14

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Está previsto para amanhã a presença do ministro do Trabalho Manoel Dias em Mato Grosso para cumprir agenda oficial, mas que também deverá desaguar nas tratativas que seu partido, o PDT, faz para evitar que o governador Pedro Taques deixe a sigla sob alegação de desconforto quanto à postura nacional de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Sem uma decisão tomada em definitivo, mas sinalizando que dificilmente permanecerá no PDT, o governador Pedro Taques recuou quanto ao seu endurecimento partidário por interesses diversos, como a real possibilidade do PDT desembarcar do governo federal. O próprio presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, que esteve há 60 dias reunido com o governador Pedro Taques em Mato Grosso já teria sinalizado em relação ao descontentamento do partido com o governo federal e a possibilidade do partido inclusive disputar a sucessão presidencial em 2018, quando a presidente Dilma Rousseff não poderá mais disputar já que foi reeleita em 2014. 


O provável desembarque do PDT do governo federal até estimulou o governador Pedro Taques a permanecer na sigla, mas injunções do próprio PSDB que está dividido entre os que querem a filiação de Taques ao ninho tucano e aqueles que preferem mantê-lo no PDT com o compromisso de trabalhar para que a sigla apoie um novo projeto de governo para o Brasil, fizeram com que o chefe do Executivo de Mato Grosso, refluísse em sua posição inicial de deixar a agremiação.

Pedro Taques passou a ser assediado também por outras agremiações que lhe agradam, como o PSB, que após o baque da morte prematura de Eduardo Campos, começa a se reestruturar e novamente se impor como sigla que tem condições de assumir disputas nacionais e regionais arregimentando outras siglas e construindo novos projetos.

O PSB recentemente chegou a discutir uma possível fusão com o PPS que ampliaria ainda mais o poder político da nova sigla em termos de fundo partidário e de tempo de rádio e televisão no Horário Eleitoral Gratuito que se tornou fundamental principalmente nas eleições majoritárias.

Pedro Taques esteve reunido tanto com os tucanos do PSDB que chegaram a ter a preferência do então procurador da República quando este deixou o cargo para entrar na vida político-partidária, mas optou pelo PDT. Também esteve reunido com a alta cúpula do PSB, que hoje tem o vice-governador do Estado de São Paulo, Márcio França, que sempre foi homem de confiança de Eduardo Campos e deverá suceder o governador Geraldo Alckmin na disputa pelo governo do Estado de São Paulo, administrado nos últimos 20 anos pelo PSDB.

Aliás, no último final de semana passado, durante a realização da convenção do PSDB de São Paulo, Geraldo Alckmin teve seu nome lançado como candidato a presidente da República em 2018, tentando por fim nos quatro mandatos consecutivos do PT frente ao governo do Brasil. Pedro Taques e Geraldo Alckmin viajaram recentemente aos Estados Unidos para discutirem linhas de financiamentos e para participarem da homenagem ao ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o que gerou maior especulação a respeito do destino partidário do governador de Mato Grosso. 





Fonte: Diário de Cuiabá

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